Cessar-fogo Síria Sweida marca uma trégua importante após confrontos entre beduínos e drusos, com avanços na troca de prisioneiros e retomada de calmaria na cidade.
Cessar-fogo e retirada dos combatentes em Sweida após violência sectária na Síria
A situação em Sweida, na Síria, mostrou sinais de calma após uma semana de intensos combates entre combatentes beduínos e a minoria drusa. O cessar-fogo foi anunciado com a retirada dos beduínos da cidade, abrindo espaço para tentativas de reconstrução e paz.
Os combates causaram centenas de mortes e geraram um cenário crítico, especialmente para moradores que enfrentam falta de água, eletricidade e infraestrutura hospitalar prejudicada. Relatos indicam hospitais em estado grave, com muitos feridos e mortos.
O governo, representado pelo presidente interino Ahmed al-Sharaa, buscou impor o cessar-fogo para estabilizar a região. As forças de segurança conseguiram limitar os conflitos, facilitando o caminho para a troca de prisioneiros entre as partes.
Essa troca tem sido monitorada por um enviado dos Estados Unidos, Tom Barrack, que destacou a pausa nas hostilidades e a busca por uma solução pacífica. Porém, desafios permanecem, como a recusa de algumas facções locais em aceitar ajuda governamental.
A comunidade drusa na região é uma minoria influente que enfrenta tensões históricas com grupos islâmicos sunitas. Essas tensões foram a raiz dos confrontos recentes, aumentando a complexidade da situação.
Além das mortes, há relatos de violações durante os confrontos, incluindo ataques a civis dentro de suas casas, o que acentua a necessidade de uma resolução rápida para proteger a população.
Apesar do cessar-fogo, muitos moradores ainda enfrentam dificuldades diárias e o processo de reconstrução e estabilização será longo, exigindo atenção internacional e local para evitar novos conflitos.