O Bitcoin atinge maior valor da história nesta quarta-feira (21), superando a marca de US$ 109 mil, e consolida uma nova fase de alta no mercado cripto. O preço da criptomoeda já havia fechado o dia anterior com um recorde de US$ 106.830, impulsionado por uma combinação de fatores macroeconômicos e avanços regulatórios nos Estados Unidos.
O forte fluxo de entrada em ETFs à vista nos EUA tem sido o principal motor do movimento. Na última segunda-feira (19), esses fundos registraram entradas líquidas de US$ 667 milhões, totalizando US$ 3,3 bilhões em maio, segundo dados da SoSoValue. O interesse institucional reacende o apelo do Bitcoin como reserva de valor alternativa, especialmente em um contexto de crescente deterioração fiscal norte-americana.
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Fluxo de ETFs e regulação impulsionam a alta
A demanda por ETFs de Bitcoin reflete o otimismo com o avanço de regulações claras e favoráveis para o setor. O Senado americano aprovou uma legislação voltada às stablecoins, sinalizando um novo ciclo de institucionalização do mercado cripto.
Além disso, o índice Coinbase Bitcoin Premium permanece em território positivo, indicando que o Bitcoin está sendo negociado com prêmio na Coinbase em relação a outras bolsas globais. Esse diferencial reforça a percepção de forte demanda específica dos EUA.
Crise fiscal dos EUA acelera movimento
Outro fator relevante é a preocupação crescente com os chamados “déficits gêmeos” dos EUA — o fiscal e o comercial. Segundo análise da Coinbase, a erosão da confiança no dólar como reserva global está se acelerando. A combinação de endividamento público elevado e juros altos tem levado investidores a buscar ativos alternativos, como o Bitcoin.
David Duong, chefe de pesquisa da Coinbase, afirmou que a perda de status do dólar como referência monetária pode redirecionar fluxos globais de capital. “A reconfiguração dos fluxos pode adicionar até US$ 1,2 trilhão à capitalização de mercado do Bitcoin”, disse.
Mercado futuro e opções indicam mais altas
O mercado futuro de Bitcoin também aponta para continuidade do rali. O volume em aberto dos contratos futuros atingiu US$ 75 bilhões na terça-feira (20), o maior da história em valores nominais. Já no mercado de opções, dados da Deribit indicam forte concentração de contratos com vencimento em junho em strikes de US$ 110 mil e US$ 120 mil.
Segundo a Kaiko, esse tipo de posicionamento sugere que os investidores estão se preparando para movimentos ainda mais expressivos, amplificados por efeitos de “gamma negativo”, que forçam os market makers a operarem na mesma direção do mercado, aumentando a volatilidade.
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Empresas adotam Bitcoin como tesouraria
Grandes empresas estão incorporando o Bitcoin em suas tesourarias. Nos EUA, a Strategy (MSTR) lidera esse movimento, ao lado da japonesa MetaPlanet, que já valorizou 160% em 2025. Ambas as companhias estão emitindo dívida para comprar mais BTC.
No Brasil, o destaque é a Méliuz (CASH3), que recentemente anunciou a compra de US$ 28,4 milhões em Bitcoin. A estratégia levou a uma disparada nas ações da empresa, que acumulam alta de 85% no ano, apesar da queda recente após divulgação de resultados trimestrais.
Dólar fraco reforça narrativa pró-BTC
A valorização do Bitcoin também acompanha uma tendência de desvalorização do dólar frente a moedas globais. O mercado está atento a declarações da administração Trump durante a cúpula do G7, que pode sinalizar uma estratégia de dólar mais fraco.
Estrategistas do Morgan Stanley recomendam evitar o dólar e manter posições compradas em ativos dos EUA, com destaque para o Bitcoin como proteção contra desvalorização cambial.
O Bitcoin atinge maior valor da história em ciclo de força estrutural
A marca histórica de US$ 109 mil reforça a posição do Bitcoin como um dos ativos mais resilientes e valorizados da atualidade. A convergência entre regulação favorável, crise fiscal, fuga do dólar e adesão institucional cria um ciclo estrutural de alta. Com perspectivas de fluxo adicional nos próximos trimestres, o ativo digital pode continuar surpreendendo.
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