Atlético-MG propõe revisar cláusula anti-diluição para atrair novos investidores

Com a cláusula anti-diluição em pauta, Atlético-MG busca flexibilizar a participação da associação na SAF para captar investimentos externos.
Atlético-MG propõe revisar cláusula anti-diluição para atrair novos investidores
Atlético-MG propõe revisar cláusula anti-diluição para atrair novos investidores

O debate sobre a cláusula anti-diluição da SAF do ganhou nova força com a proposta do Bruno Muzzi para flexibilizar a participação da associação. A ideia é abrir espaço para externos, tema que mexe diretamente com o futuro financeiro do clube.

Revisão da cláusula anti-diluição e impacto na SAF do Atlético-MG

A cláusula anti-diluição da SAF do Atlético-MG é um ponto chave para o futuro financeiro do clube. Ela garante que a associação mantenha uma porcentagem fixa de 25% das . No entanto, esse mecanismo tem dificultado a entrada de novos investidores externos. Isso acontece porque essa regra impede que o percentual da associação seja reduzido, bloqueando aportes financeiros que possam diluir sua participação.

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Proposta de Revisão da Cláusula

O CEO Bruno Muzzi sugeriu que essa cláusula seja revista para permitir maior flexibilidade. A ideia não é prejudicar a associação, mas sim adaptar a participação dela para receber investimentos novos. Isso pode significar a redução gradual do percentual da associação, desde que todos os atuais acionistas também sofram diluição proporcionalmente. Essa medida abre espaço para a vinda de investidores que podem ajudar a fortalecer a SAF.

Benefícios da Revisão

Flexibilizar a cláusula anti-diluição pode trazer dinheiro novo para o clube, o que é fundamental para pagar e melhorar a saúde financeira da SAF. Com novos investidores, o Atlético-MG poderá investir mais em jogadores, e outras áreas. Além disso, a revisão elimina uma barreira que hoje trava negociações e amplia as chances de sucesso na captação de recursos.

Por fim, é importante destacar que não há obrigação legal para a associação manter um percentual mínimo de 10% na SAF. Isso reforça a viabilidade da revisão da cláusula sem colocar em risco o controle ou os poderes da associação dentro do clube.

Situação financeira e desafios da SAF: salários, dívidas e aporte de investidores

A situação financeira da SAF do Atlético-MG está delicada. Os salários dos jogadores atrasaram, o que gera preocupação entre a equipe. Nos últimos dias, a SAF conseguiu pagar parte desses compromissos, como os salários de julho e direitos de imagem pendentes. Ainda assim, algumas parcelas, como as que vencem em julho, seguem atrasadas.

Dívidas e Pagamentos Pendentes

Além dos salários, a SAF enfrenta dívidas com agentes e clubes por luvas e outros acordos. Essas pendências aumentam a pressão sobre a gestão financeira do clube. O foco principal é concentrar recursos para reduzir essas dívidas, evitando impactos negativos na temporada e nas negociações futuras.

Aporte de Investidores Externos

Para superar os desafios financeiros, a SAF busca captar investimentos externos. Um aporte financeiro novo é fundamental para quitar dívidas e evitar novos atrasos. Caso não venha investimento externo, há a possibilidade de aporte pelos sócios atuais, mas essa não é a prioridade no momento.

Segundo o CEO Bruno Muzzi, a primeira opção é atrair investidores terceiros que possam fortalecer a SAF no médio e longo prazo. O dinheiro novo ajudaria diretamente no fluxo de caixa, facilitando pagamentos e o desenvolvimento do clube.

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