O ataque hacker ao Banco Central do Brasil, revelado nesta quarta-feira (2), expôs falhas na segurança de conectividade de instituições financeiras. A ação teve como alvo a empresa C&M Software, responsável por intermediar o acesso de pequenas instituições ao sistema financeiro, comprometendo contas reservas operadas junto ao BC.
C&M Software confirma ataque hacker ao Banco Central
De acordo com Kamal Zogheib, diretor comercial da C&M Software, a empresa foi diretamente afetada pelo ataque hacker ao Banco Central, que usou credenciais indevidas de clientes para tentar invadir sistemas operacionais da companhia. Apesar da gravidade, a empresa afirma que seus sistemas críticos continuam funcionando e que todas as medidas de segurança foram imediatamente ativadas.
Além disso, a C&M declarou estar colaborando com o Banco Central e com a Polícia Civil de São Paulo, que investigam a origem e a extensão do ataque hacker ao Banco Central.
Medidas do Banco Central diante do ataque hacker
Em resposta ao ataque hacker ao Banco Central, a autoridade monetária ordenou que a C&M Software suspendesse o acesso de instituições financeiras à sua infraestrutura. A medida busca reduzir os riscos sistêmicos e prevenir novas tentativas de invasão.
Embora o Banco Central tenha informado que o ataque hacker não afetou diretamente as contas de clientes finais, o alerta está aceso no sistema financeiro devido à relevância dessas transações interbancárias.
Instituições afetadas pelo ataque hacker ao Banco Central
A instituição financeira BMP confirmou que sua conta reserva, mantida no Banco Central, foi acessada de forma indevida durante o ataque hacker. A BMP relatou que outras cinco instituições financeiras também foram impactadas.
Segundo a BMP, as contas reservas são utilizadas apenas para liquidações entre bancos e não interferem nos saldos ou nas contas dos clientes. A empresa também garantiu ter recursos e mecanismos para compensar quaisquer valores afetados sem prejuízos às suas operações.
Detalhes da investigação sobre o ataque hacker ao Banco Central
Fontes próximas à investigação apontam que a C&M Software presta serviços a cerca de 24 instituições financeiras. Apesar de alguns portais mencionarem um impacto financeiro superior a R$ 1 bilhão, as fontes oficiais negam que os valores tenham alcançado essa magnitude.
Outra fonte garantiu que não houve prejuízo direto aos usuários finais, reforçando que o ataque hacker ao Banco Central foi contido a tempo pelas instituições envolvidas.
Segurança digital sob questionamento após ataque hacker ao Banco Central
O ataque hacker ao Banco Central acontece em um momento de expansão da digitalização financeira, com destaque para o sistema Pix. Desde sua criação em 2020, o Pix se consolidou como o método de pagamento mais utilizado no Brasil, impulsionando o crescimento de fintechs e empresas intermediárias como a C&M Software.
Esse episódio coloca em evidência os riscos da crescente dependência de intermediárias tecnológicas e a importância de fortalecer a segurança digital no sistema financeiro nacional. O ataque hacker ao Banco Central reforça a urgência de aprimorar mecanismos de defesa cibernética e resposta rápida.
Banco Central, Polícia Civil e demais autoridades continuam acompanhando o caso para identificar os responsáveis e evitar que novas violações ocorram.