Resultados dos bancos do 1T25: veja quem brilhou e decepcionou o mercado

Resultados dos bancos do 1T25: veja quem brilhou e decepcionou o mercado

Os resultados dos bancos do 1T25 vieram com surpresas e decepções. Bradesco superou expectativas, enquanto o Banco do Brasil frustrou analistas.
Resultados dos bancos do 1T25

Os resultados dos bancos do 1T25 trouxeram fortes emoções ao mercado. Enquanto nomes como o Itaú (ITUB4) confirmaram o favoritismo, outras instituições como o Bradesco (BBDC4) surpreenderam positivamente. Por outro lado, o Banco do Brasil (BBAS3) frustrou expectativas, em meio a um impacto mais forte do que o previsto da inadimplência no crédito rural e da nova regra contábil do Banco Central.

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Números dos bancos no 1T25

Banco Lucro Líquido Variação (%) ROE (%)
Itaú Unibanco (ITUB4) R$ 11,1 bi +13,9% 22,5%
Banco do Brasil (BBAS3) R$ 7,37 bi -20,7% 16,7%
Bradesco (BBDC4) R$ 5,9 bi +39,3% 14,4%
Santander (SANB11) R$ 3,86 bi +27,8% 17,4%
Nubank (ROXO34) US$ 557,2 mi +74% 27%

Itaú (ITUB4): consistência e execução

O Itaú reafirmou seu status de líder entre os bancões. Com crescimento sustentado no lucro, eficiência operacional e estabilidade na rentabilidade, o banco agradou os analistas. O BTG Pactual destacou o Itaú como o “melhor da categoria”, prevendo inclusive revisões positivas nas estimativas de lucro para 2025.

Além disso, a estabilidade nas margens e a alta eficiência ajudaram o banco a entregar um ROE de 22,5%, acima da média dos pares. A estratégia do Itaú segue sendo de foco na rentabilidade com controle de custos e forte presença digital.

Bradesco (BBDC4): a reviravolta positiva

Após temporadas consecutivas de resultados pressionados, o Bradesco surpreendeu com um lucro robusto e melhora na rentabilidade. Analistas do BB Investimentos disseram que o banco alcançou uma virada significativa, mesmo em um trimestre historicamente fraco.

O banco se destacou pela recuperação nas receitas de intermediação financeira e pela redução das despesas com inadimplência, o que elevou sua margem financeira com clientes. Com isso, o BBDC4 voltou ao radar de grandes gestoras.

Banco do Brasil (BBAS3): decepção e sinal amarelo

O BB decepcionou. O lucro caiu 20,7%, e o impacto da inadimplência no agronegócio foi mais severo do que o antecipado. A resolução 4.966 do Banco Central também impactou negativamente, obrigando o banco a revisar suas provisões para perdas.

O JP Morgan e o BTG alertaram para uma possível continuidade das tendências negativas nos próximos trimestres. Analistas apontam preocupações com a rentabilidade, agora abaixo de 20%, e os riscos no setor agro.

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Santander (SANB11): crescimento com cautela

Apesar do crescimento do lucro, os analistas viram sinais mistos no desempenho do Santander. A qualidade dos ativos preocupa, e o crescimento da carteira de crédito foi mais lento. Ainda assim, o banco segue competitivo e com gestão de custos eficiente.

Segundo o BB-BI, o banco soube compensar as receitas fracas com forte controle de despesas. O Citi, por outro lado, destacou riscos de crédito e baixa expansão do portfólio.

Nubank (ROXO34): crescimento com desafios

O Nubank apresentou um crescimento expressivo no lucro, com aumento de 74%, mas ainda abaixo das projeções. O banco segue com alta rentabilidade, ROE de 27%, e crescimento acelerado em novos mercados. Entretanto, analistas alertam para o impacto dos altos custos de financiamento em países como México e Colômbia.

A estratégia do Nubank é clara: crescer rápido, mesmo com sacrifício de margens no curto prazo. A aposta é no ganho de escala e na diversificação geográfica como forma de assegurar rentabilidade futura.

O impacto da resolução 4.966 do BC

Esta foi a primeira temporada de balanços com os efeitos da resolução 4.966, que muda regras de provisão para perdas. O BB foi o mais impactado. A nova norma muda a forma como as instituições calculam riscos de crédito, alinhando o Brasil a padrões internacionais (IFRS 9).

Segundo a Deloitte, até 80% do balanço dos bancos pode ter sido afetado. O Itaú e o Bradesco conseguiram mitigar os impactos, enquanto o Banco do Brasil teve mais dificuldade de adaptação.

Recomendações para investidores

Com base nos resultados dos bancos do 1T25:

  • Itaú (ITUB4): segue como preferido, com nove recomendações de compra e apenas uma neutra.
  • Bradesco (BBDC4): ganhou upgrades, com sete recomendações de compra.
  • Santander (SANB11): permanece no radar, com seis recomendações de compra e três neutras.
  • Banco do Brasil (BBAS3): analistas mais cautelosos. BTG e Genial Investimentos rebaixaram a recomendação para neutra.
  • Nubank (ROXO34): potencial de longo prazo, mas exige cautela, especialmente nas operações internacionais.

O que esperar dos próximos trimestres?

A expectativa é de um ambiente mais desafiador no segundo semestre, com queda da Selic, desaceleração econômica e possível alta na inadimplência. Bancos com maior controle de custos e foco em rentabilidade — como Itaú e, agora, Bradesco — tendem a se destacar.

Para o Banco do Brasil, o cenário é mais incerto. A qualidade da carteira rural e os efeitos da resolução 4.966 ainda geram dúvidas sobre a consistência futura dos resultados.

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Resultados dos bancos do 1T25 revelam um setor dinâmico

Os resultados dos bancos do 1T25 revelam um setor dinâmico, em que consistência (Itaú), recuperação (Bradesco) e desafios (Banco do Brasil) se equilibram em um ambiente macroeconômico ainda desafiador. O investidor deve monitorar de perto os desdobramentos da resolução 4.966, os impactos da inadimplência no crédito rural e a evolução das margens em um ciclo de juros possivelmente mais baixo. A estratégia de diversificação e eficiência operacional será determinante para os próximos balanços.

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