Alta da Selic: Brasil sobe para 3° em ranking mundial de juros reais

Alta da Selic: Brasil sobe para 3° em ranking mundial de juros reais

Alta da Selic leva Brasil ao 3º lugar global em juros reais. Saiba como essa elevação impacta a economia e os investimentos no país.
Alta da Selic

A nova alta da Selic colocou o Brasil entre os líderes mundiais em juros reais. Com a taxa básica de juros subindo de 14,25% para 14,75% ao ano, o país saltou da 4ª para a 3ª posição no ranking global, atrás apenas da Turquia e da Rússia. O levantamento, feito pela Lev Intelligence em parceria com o portal MoneYou, avaliou dados de 40 países para o mês de junho de 2025.


O que é taxa de juros real e por que isso importa?

Antes de mais nada, vale esclarecer: os juros reais representam a taxa de juros nominal descontada da inflação esperada. No caso do Brasil, a Selic está em 14,75%, e a inflação projetada para os próximos 12 meses é de 5,35%, conforme o relatório Focus do Banco Central. Isso resulta em uma taxa de juros real de aproximadamente 8,65% ao ano.

É justamente esse número que colocou o país na terceira posição do ranking. A liderança continua com a Turquia, com 10,47% ao ano, seguida pela Rússia, com 9,17%.

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Por que a Argentina caiu e o Brasil subiu?

O avanço do Brasil nesse ranking se deve, em grande parte, à forte queda na taxa de juros real da Argentina, que despencou de 9,35% para 3,92%. Isso tirou o país vizinho da segunda posição, empurrando-o para o oitavo lugar.

Enquanto isso, o Banco Central brasileiro elevou a Selic, movimentação que contrariou boa parte das expectativas do mercado, que previa estabilidade ou cortes. O aumento foi decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom), sob a liderança do presidente do BC, Gabriel Galípolo.


O contexto da alta da Selic

A decisão de elevar a Selic ocorre em meio a um cenário de inflação ainda resistente e preocupação com a credibilidade fiscal do país. Embora o aperto monetário global tenha perdido força — apenas 6% dos países aumentaram suas taxas neste período — o Brasil adotou uma postura mais agressiva.

Em termos nominais, o Brasil ocupa a 4ª posição no ranking global, com 14,75% ao ano, atrás da Turquia (46%), Argentina (29%) e Rússia (21%). A média das taxas nominais nos países avaliados é de 6,11%.


Impactos econômicos da alta da Selic

A alta da Selic tem implicações diretas para investidores, consumidores e para a economia como um todo:

  • Investidores de renda fixa tendem a se beneficiar com retornos mais elevados;

  • Empresas e famílias sentem o impacto no custo do crédito, o que pode inibir consumo e investimento;

  • Mercado de capitais pode sofrer, já que juros mais altos tornam a renda fixa mais atrativa que ações;

  • Inflação, em tese, deve ser contida — o principal objetivo da política monetária.


E agora?

Com o Brasil ocupando agora uma posição de destaque entre os maiores juros reais do mundo, o país volta aos holofotes dos investidores globais em busca de rendimento. Porém, o movimento traz também um alerta: taxas elevadas por longos períodos tendem a frear o crescimento econômico e aumentar o endividamento público.

A alta da Selic, portanto, é uma faca de dois gumes — ajuda a conter a inflação e atrair capital estrangeiro, mas pode prejudicar a retomada da atividade e gerar novos desafios no médio prazo.

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