As aes RD Sa de Ibovespa lideram as altas do preg o desta segunda-feira, embasadas pelo desempenho positivo do segundo trimestre de 2025 e expectativa pelo lan amento dos gen ricos do Ozempic em 2026.
RD Saúde: forte alta no Ibovespa impulsionada por resultados e genéricos do Ozempic
As ações da RD Saúde (RADL3) subiram 6,57% nesta segunda-feira, liderando as altas do Ibovespa. Esse movimento foi impulsionado pelo resultado positivo do segundo trimestre de 2025 (2T25) e pelas expectativas em torno dos medicamentos genéricos do Ozempic, que começarão a ser comercializados a partir de 2026. A RD Saúde, dona das redes Raia e Drogasil, mostrou força apesar das pressões do mercado.
Impacto dos genéricos do Ozempic
O lançamento dos genéricos do Ozempic promete movimentar o setor farmacêutico. Embora o primeiro genérico brasileiro, Olire, contenha liraglutida e não semaglutida — princípio do Ozempic — ele oferece uma ideia do que esperar em 2026, quando os genéricos do Ozempic alcançarão o mercado nacional. A expectativa é grande, pois esses medicamentos respondem por cerca de 5% das vendas da RD Saúde.
Resultados do 2T25 da RD Saúde
O Citi projeta que a RD Saúde terá um lucro líquido de R$ 297 milhões no 2T25, uma queda de 16,6% em relação ao ano anterior, mas ainda assim acima do esperado pelo mercado. A receita líquida deve crescer 11% na base anual, com vendas consolidadas crescendo 6%. Porém, a margem Ebitda deve recuar 1 ponto percentual, pressionada pela concorrência no e-commerce.
Desafios e perspectivas
Apesar dos resultados sólidos, a RD Saúde enfrenta desafios, especialmente a concorrência acirrada do comércio eletrônico no segmento de higiene, beleza e cuidados pessoais. Para manter o ritmo, a empresa precisa acelerar a receita e controlar as despesas com disciplina. A semaglutida, molécula complexa dos genéricos, pode limitar ganhos em margem e cortes de preços, segundo analistas.
A expectativa é que a comercialização dos genéricos do Ozempic ajude a transformar os resultados da RD Saúde a partir do segundo semestre de 2026, com várias farmacêuticas brasileiras já preparadas para atuar nesse mercado.