A receita fiscal da China subiu 11,5% nos primeiros sete meses de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior, mas foi mais lenta do que o aumento de 13,3% registrado nos primeiros seis meses, segundo dados oficiais, em meio a sinais de que a economia está perdendo força.
A receita fiscal totalizou 13,9 trilhões de yuans (US$ 1,92 trilhões) de janeiro a julho, enquanto a despesa fiscal cresceu 3,3% para 15,2 trilhões de yuans (US$ 2,10 trilhões), disse o Ministério das Finanças em um comunicado na segunda-feira.
Em julho, a receita fiscal subiu 1,9% em relação ao ano anterior, desacelerando de um aumento de 5,6% em junho. A despesa fiscal caiu 0,8% no mesmo período, reduzindo-se de uma queda de 2,5% no mês anterior, segundo cálculos da Reuters com base nos dados do ministério.
A segunda maior economia do mundo cresceu a um ritmo lento no segundo trimestre, em meio à fraca demanda interna e externa, o que levou os principais líderes a prometerem mais apoio à política e os analistas a rebaixar suas previsões de crescimento para o ano.
O setor de consumo da China entrou em deflação em julho, com analistas esperando que a estagnação dos preços persista nos próximos seis a 12 meses.