As ações da CVC (CVCB3) tiveram um salto impressionante nesta terça-feira (24), registrando valorização de até 10% nas primeiras horas de pregão. Por volta das 13h20, os papéis subiam 8,73%, cotados a R$ 2,49, marcando posteriormente alta máxima de 10,04% (R$ 2,52). No acumulado do mês, as ações da CVC eliminaram perdas anteriores e avançaram cerca de 5%, enquanto a valorização no ano já chega a expressivas 80%.
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Combinação de fatores impulsiona as ações da CVC
A recuperação dos papéis da CVC foi influenciada por dois movimentos macroeconômicos decisivos:
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Dólar mais fraco: o real se valorizou frente à moeda americana, que agora opera perto de R$ 5,50. A queda do dólar impulsiona as ações de empresas exportadoras e também beneficia o setor de turismo, ao aliviar custos de viagens internacionais.
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Recuo na curva de juros: a divulgação da ata do Copom trouxe alívio nos juros de curto e médio prazo. Apesar de o Comitê ter elevado a Selic para 15% ao ano na semana anterior, o documento indicou que o ciclo de aperto foi “particularmente rápido”, sugerindo estabilidade nas taxas e possível início de cortes apenas em 2026.
O economista-chefe do Itaú, Mário Mesquita, destacou que a expressão “permanecer em terreno restritivo por um período bastante prolongado” na ata do Copom trouxe a expectativa de que a Selic só comece a recuar em 2026, o que favorece o consumo interno já neste segundo semestre. Isso tende a beneficiar empresas ligadas ao varejo e ao turismo – entre elas, a CVC.
Impacto no consumo e no setor de turismo
Com juros estáveis e moeda desvalorizada, cresce a confiança do consumidor. Isso aumenta a demanda por pacotes turísticos e hospedagem, impulsionando diretamente as receitas da CVC. O perfil do consumidor de turismo, altamente sensível ao poder de compra e ao custo do financiamento, se beneficia desse cenário econômico mais propício.
O dólar amortecido barateia viagens ao exterior, incentivando a procura por serviços da CVC. Por isso, a ação da CVC se destaca em meio ao Ibovespa, refletindo a sinergia entre ambiente macroeconômico favorável e perspectiva de alta de receita para operadoras de turismo.
Parecer do mercado melhora recomendação
Outro catalisador para a valorização das ações da CVC foi a mudança de recomendação pelo banco Barclays. O ativo teve sua avaliação alterada de “equal weight” (neutro) para “overweight” (compra), sinalizando maior confiança por parte dos analistas sobre o potencial de valorização sustentada da empresa.
A nova recomendação do Barclays sinaliza que especialistas prevêm ganhos adicionais para a CVC, especialmente se as condições macroeconômicas se mantiverem estáveis.
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Cenário futuro: continuidade da alta?
A valorização de até 10% e a recuperação do mês mostram como o contexto econômico positivo pode impulsionar as ações da CVC. A combinação de dólar mais fraco, estabilidade nos juros e recomendação favorável do Barclays sugere que o movimento pode ganhar fôlego.
Resta observar:
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Se a Selic realmente se manterá estável até 2026, como previsto pelo Itaú;
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A manutenção ou reversão da valorização do real frente ao dólar;
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A reação dos consumidores ao cenário econômico;
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A performance operacional da CVC nos próximos resultados trimestrais.
Por ora, o mercado reage com entusiasmo: as ações da CVC lideram o Ibovespa e refletem a confiança na retomada do turismo no Brasil.