A Petrobras contrata Subsea7 por R$ 8,4 bilhões para realizar a interligação submarina dos poços de produção e injeção ao FPSO P-83, no âmbito do Projeto Búzios 11, um dos principais empreendimentos da petroleira no pré-sal da Bacia de Santos. O contrato do tipo EPCI (Engenharia, Aquisição, Construção e Instalação) inclui soluções técnicas de alta complexidade para conectar 15 poços submarinos à nova plataforma.
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Detalhes do contrato e da operação
O acordo firmado entre a Petrobras e a Subsea7 cobre a interligação de oito poços produtores e sete injetores alternados de água e gás. A campanha offshore está prevista para início em outubro de 2027 e marca um passo relevante no avanço do Projeto de Desenvolvimento de Produção de Búzios 11.
O contrato impõe um requisito mínimo de 40% de conteúdo local, mas segundo a Petrobras, a expectativa é ultrapassar 50%, fortalecendo a indústria nacional e ampliando as oportunidades de emprego no país. “A ampliação do conteúdo local aproxima os fornecedores da companhia, amplia o desenvolvimento de toda cadeia de fornecimento nacional e gera empregos”, afirmou Renata Baruzzi, diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras.
Impacto econômico e industrial
O fato de que a Petrobras contrata Subsea7 com uma exigência robusta de conteúdo local está em linha com a estratégia da estatal de fomentar o setor de engenharia e construção offshore brasileiro. Os investimentos no Projeto Búzios 11 tendem a movimentar uma vasta cadeia produtiva, incluindo fabricantes de equipamentos submarinos, empresas de logística, soldagem e testes, além de estimular centros de pesquisa em tecnologia do setor.
Além disso, a parceria com a Subsea7 reforça a presença de grandes multinacionais no cenário brasileiro de energia, ao mesmo tempo em que garante a transferência de know-how e maior eficiência nos processos técnicos e operacionais.
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Campo de Búzios: ativo estratégico no pré-sal
O campo de Búzios é considerado um dos mais promissores do pré-sal da Bacia de Santos, com elevada produtividade e potencial de longa vida útil. A Petrobras é operadora do campo e tem como parceiras as empresas chinesas CNOOC e CNODC, além da PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A.), responsável pela gestão dos contratos de partilha da produção.
A instalação do FPSO P-83, que receberá os poços interligados pela Subsea7, vai incrementar significativamente a capacidade de produção de óleo e gás da Petrobras. A plataforma será uma das mais modernas da frota, com capacidade de produção de 225 mil barris de petróleo por dia e de processamento de 12 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.
Projeções e próximos passos
Com a confirmação de que a Petrobras contrata Subsea7 para essa etapa crítica do Projeto Búzios 11, o mercado passa a observar com atenção os próximos desdobramentos do cronograma de execução. Espera-se que outras licitações complementares para fornecimento de sistemas de produção submarina, risers e umbilicais também sejam anunciadas em breve.
O plano estratégico da Petrobras prevê investir mais de US$ 70 bilhões até 2028, sendo uma parte considerável destinada ao pré-sal. Contratações como essa são um indicativo do ritmo acelerado com que a companhia pretende desenvolver seus projetos prioritários.
A contratação da Subsea7, portanto, representa não apenas um passo relevante para a execução de Búzios 11, mas também sinaliza a direção da política de investimentos da Petrobras. A continuidade dos projetos de produção em águas profundas e ultraprofundas permanece como prioridade na agenda da estatal.
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Considerações finais
O contrato de R$ 8,4 bilhões com a Subsea7 marca mais um capítulo importante no desenvolvimento do pré-sal. Ao garantir o compromisso com o conteúdo local e avançar com a interligação de poços em um campo estratégico, a Petrobras reafirma sua posição como líder em exploração offshore. Com isso, a confirmação de que a Petrobras contrata Subsea7 tem impactos que extrapolam o escopo do projeto Búzios 11, atingindo toda a cadeia de valor da indústria de óleo e gás no Brasil.