Valores esquecidos no sistema financeiro em outubro somam R$ 8,72 bilhões

Os valores esquecidos no sistema financeiro em outubro somaram R$ 8,72 bilhões, segundo o Banco Central. Após o prazo de resgate, encerrado em 16 de outubro, cidadãos terão novas oportunidades de reivindicar os recursos por meio de um edital do Ministério da Fazenda. Descubra como funcionam os prazos, as regras para contestação judicial e os detalhes do programa.
valores esquecidos no sistema financeiro em outubro

Os no sistema financeiro em outubro alcançaram a marca de R$ 8,72 bilhões, conforme atualização divulgada pelo (BC) nesta sexta-feira (6). Desde a reabertura do Sistema de Valores a Receber (SVR), em março de 2023, foram resgatados R$ 8,69 bilhões de um total de R$ 17,41 bilhões disponibilizados por instituições financeiras em todo o país.

Esses recursos, que estavam à disposição dos beneficiários, foram transferidos para o em 16 de outubro. A partir de agora, os valores aguardam a publicação de um edital com novas regras para saque. Caso permaneçam inativos por 25 anos, serão definitivamente incorporados ao patrimônio da União.

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Estatísticas de resgates: baixa adesão ao programa

Embora quase 27 milhões de beneficiários tenham resgatado seus valores até o final de outubro, isso representa apenas 37,3% do total de 72,29 milhões de correntistas incluídos no programa desde o seu lançamento, em fevereiro de 2022.

Entre os que realizaram o saque, 24,9 milhões são pessoas físicas e 2 milhões são . Por outro lado, mais de 45 milhões de beneficiários ainda não retiraram seus recursos, sendo 41,5 milhões de pessoas físicas e 3,7 milhões de pessoas jurídicas.

Os dados mostram que a maior parte dos valores esquecidos refere-se a quantias pequenas:

  • 63,31% dos beneficiários têm direito a valores de até R$ 10;
  • 24,71% possuem valores entre R$ 10,01 e R$ 100;
  • 10,12% têm entre R$ 100,01 e R$ 1.000;
  • Apenas 1,86% possuem mais de R$ 1.000 para resgatar.

Melhorias no sistema e impactos legislativos

Mesmo com os saques suspensos desde outubro, o SVR continua funcional para consultas e trouxe inovações importantes. Entre as principais melhorias estão:

  • Consulta a valores de pessoas falecidas, acessível para herdeiros e representantes legais;
  • Facilidade no acesso a informações sobre contas conjuntas, permitindo transparência entre titulares;
  • Opção de compartilhamento de telas e protocolos por WhatsApp;
  • Inclusão de empresas encerradas, com acesso por meio de contas Gov.br de representantes legais.

Além disso, o sistema implementou uma sala de espera virtual, eliminando a necessidade de cronogramas baseados no ano de nascimento ou fundação de empresas.

Os valores esquecidos também ganharam relevância após a aprovação de uma lei que transferiu os recursos para o Tesouro Nacional. O objetivo foi viabilizar a prorrogação da desoneração da folha de pagamento até 2027, com os R$ 8,7 bilhões agora compondo os R$ 55 bilhões previstos para custear essa medida.

Consultas continuam; saques aguardam novas regras

Embora os dados de outubro revelem uma movimentação de R$ 401 milhões, superando os R$ 396 milhões de setembro, os saques só poderão ser retomados com a publicação do novo edital. Enquanto isso, as estatísticas do programa continuam sendo atualizadas com dois meses de defasagem, e as informações de novembro estão previstas para 7 de janeiro de 2025.

Os valores esquecidos no sistema financeiro em outubro refletem a importância de iniciativas como o SVR para auxiliar beneficiários a recuperar recursos inativos. Com melhorias contínuas no acesso e transparência, o programa reafirma sua relevância, tanto para os cidadãos quanto para a gestão econômica do país.

Como contestar valores esquecidos no sistema financeiro após o fim do prazo de saque

O prazo para resgatar os valores esquecidos no sistema financeiro em outubro foi encerrado no dia 16 de outubro, quando os recursos inativos foram transferidos para o Tesouro Nacional. Agora, os cidadãos que não retiraram seus valores terão de aguardar a publicação de um edital pelo Ministério da Fazenda, que trará as regras e os prazos para contestação e reivindicação do dinheiro esquecido, conforme divulgado pelo Banco Central.

Prazo para saque e contestação

Após a publicação do edital, que deverá detalhar os valores recolhidos, os beneficiários terão um prazo inicial de 30 dias para reivindicar o dinheiro diretamente com as instituições financeiras responsáveis. Este edital indicará o banco ou instituição financeira, a agência e a natureza do depósito, proporcionando maior transparência no processo de consulta e solicitação.

Além disso, caso o cidadão não consiga resgatar o valor nesse período inicial, será permitido um prazo adicional de seis meses para contestar os recursos judicialmente. Este recurso oferece mais uma chance para os beneficiários que não conseguirem solucionar a questão de forma direta.

Se o valor não for reclamado até o término desses períodos, ele será incorporado de forma definitiva ao patrimônio da União, como previsto na lei que regulamentou a compensação da desoneração da folha de pagamento.

O que já foi resgatado dos valores esquecidos no sistema financeiro em outubro

Segundo dados do Banco Central, os brasileiros resgataram R$ 400 milhões em valores esquecidos apenas no mês de outubro. Este montante se soma aos valores resgatados nos meses anteriores, como:

  • Abril: R$ 290 milhões
  • Maio: R$ 328 milhões
  • Junho: R$ 270 milhões
  • Julho: R$ 280 milhões
  • Agosto: R$ 255 milhões
  • Setembro: R$ 395 milhões

Com um total de R$ 8,69 bilhões já resgatados desde o início do programa, os valores esquecidos no sistema financeiro em outubro refletem o impacto positivo da iniciativa, tanto para os cidadãos quanto para a nacional.

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