Petróleo sobe em setembro mais de 2% após tombo e barril retorna ao patamar de US$ 70

Os investidores voltaram suas atenções para o furacão Francine, que se aproxima dos Estados Unidos, e também para os novos conflitos entre Israel e a Palestina na Faixa de Gaza.
China compra petróleo

Depois de uma queda acentuada na véspera, os preços do registraram uma forte recuperação nesta quarta-feira (11), com os riscos relacionados à oferta dominando as preocupações sobre a demanda. Os investidores voltaram suas atenções para o furacão Francine, que se aproxima dos Estados Unidos, e também para os novos conflitos entre e a Palestina na Faixa de Gaza.

Movimento do mercado de petróleo

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O petróleo Brent, referência no mercado internacional, viu seus contratos para novembro subirem 2,05%, fechando o dia cotado a US$ 70,61 por barril na Intercontinental Exchange (), em Londres. Nos , o petróleo West Texas Intermediate (WTI) para outubro também registrou alta expressiva de 2,37%, atingindo US$ 67,31 por barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Os temores sobre a oferta cresceram com a intensificação das tensões no Oriente Médio, um dos maiores focos de no mundo. Ao mesmo tempo, a aproximação do furacão Francine gerou incertezas sobre a produção e exportação da commodity nos EUA.

Impacto das tensões geopolíticas

Os bombardeios de Israel na Faixa de Gaza e o aumento das tensões na Cisjordânia também contribuíram para a alta dos preços. Nas últimas semanas, as forças israelenses conduziram uma série de operações na região, exacerbando os conflitos com grupos como Hamas e Jihad Islâmica, apoiados pelo Irã. Esses fatores reforçam os temores de interrupção na produção e transporte de petróleo, particularmente no Oriente Médio, uma região chave para o abastecimento global de energia.

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Dados de Estoques de Petróleo nos EUA

Outro fator que ajudou a impulsionar os preços foi a divulgação dos dados de estoques de petróleo nos Estados Unidos, que apontaram um aumento de 833 mil barris na semana encerrada em 6 de setembro, superando a expectativa do mercado, que previa alta de 700 mil barris. Este aumento foi interpretado como um sinal de possível desaceleração na demanda interna, mas não o suficiente para diminuir os riscos de oferta.

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Além disso, o petróleo vinha de uma série de quedas após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo () revisar sua previsão de demanda global para baixo. A Opep agora espera que o consumo mundial de petróleo cresça em 2 milhões de barris por dia (bpd) em 2024, uma revisão de cerca de 80 mil bpd a menos que a estimativa anterior.

Opep+ adia aumento de produção

Na semana anterior, o grupo Opep+, que inclui grandes produtores de petróleo, como Rússia e , decidiu adiar o aumento planejado na produção para outubro e novembro, após os preços do petróleo atingirem os níveis mais baixos em nove meses. A decisão reforça o cenário de cautela no mercado, com os países exportadores optando por não aumentar a oferta enquanto os preços permanecem voláteis.

Com esses desenvolvimentos, o mercado de petróleo deve continuar reagindo às incertezas geopolíticas e às condições climáticas, mantendo os investidores atentos ao impacto na oferta global da commodity.

PIB

 

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