Em agosto de 2023, o volume de serviços no Brasil apresentou uma queda de 0,9% em relação a julho, considerando o ajuste sazonal. Isso ocorreu após um ganho de 2,1% acumulado no período de maio a julho. O setor de serviços encontra-se 11,6% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 1,9% abaixo do pico registrado em dezembro de 2022.
Quando observamos a comparação com agosto de 2022, o volume de serviços teve sua 30ª taxa positiva consecutiva, crescendo 0,9%. No acumulado do ano, o setor registrou um aumento de 4,1% em relação ao mesmo período de 2022. No entanto, ao considerar os últimos 12 meses, o crescimento desacelerou de 6,0% em julho para 5,3% em agosto de 2023, marcando o ritmo mais lento desde agosto de 2021, que foi de 5,1%.
A queda no volume de serviços de julho para agosto foi liderada por quatro das cinco atividades investigadas. O setor de transportes teve um declínio de 2,1%, afetando qualidades em todos os modais: terrestres, aquaviários, aéreos e de armazenamento, serviços auxiliares aos transportes e correio registraram uma queda de 5,5%. Além disso, os serviços prestados às famílias tiveram uma redução de 3,8%, enquanto as atividades de informação e comunicação diminuíram 0,8%. Outros serviços também caíram 1,4%. A única atividade que mostrou crescimento foi a de serviços profissionais, administrativos e complementares, com um aumento de 1,7%.
Em relação à mídia móvel trimestral, houve um decréscimo de 0,1% no trimestre encerrado em agosto de 2023, em comparação com o mês anterior. Quatro das cinco atividades registraram-se, incluindo transportes, outros serviços, serviços prestados às famílias e informação e comunicação. A única atividade que teve expansão foi a de serviços profissionais, administrativos e complementares, com um aumento de 0,8%.
Olhando para a comparação com agosto de 2022, o volume de serviços teve um aumento de 0,9% em agosto de 2023, marcando a 30ª taxa positiva consecutiva. No entanto, esse crescimento ocorreu em apenas duas das cinco atividades de divulgação e abrangeu 49,4% dos 166 tipos de serviços investigados. Os setores que mais se desenvolveram para o aumento foram os serviços profissionais, administrativos e complementares, com 5,6%, e informação e comunicação, com 2,4%. Os outros serviços tiveram a maior influência negativa, com uma queda de 6,2%.
No acumulado do ano, o setor de serviços registrou um crescimento de 4,1% em relação ao mesmo período de 2022. A maioria das atividades de divulgação destacou taxas positivas, com destaque para o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que teve um aumento de 4,2%. As outras atividades que desenvolveram positivamente foram informação e comunicação, serviços profissionais, administrativos e complementares, e serviços prestados às famílias. A única influência veio negativa de outros serviços, com uma queda de 0,4%.
Além disso, vale destacar que a maioria das unidades da federação no Brasil também registrou quedas no volume de serviços em agosto, seguindo uma tendência nacional de queda de 0,9%. São Paulo, Minas Gerais e Bahia foram os estados que mais desenvolveram para essa redução. No entanto, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio de Janeiro foram os estados que tiveram as principais contribuições positivas no mês.
No geral, o setor de serviços no Brasil enfrentou desafios e variações em agosto de 2023, refletindo a dinâmica econômica e regional do país.