O USDA demite pesquisadores estrangeiros e suspende colaborações com países considerados ameaças à segurança nacional, como China e Rússia, refletindo medidas rígidas para proteger a segurança alimentar dos EUA.
Impactos das demissões e suspensão de parcerias no USDA
O USDA demitiu 70 pesquisadores estrangeiros ligados a países como China, Rússia, Coreia do Norte e Irã. Essas demissões ocorreram após uma revisão de segurança nacional que identificou riscos para a segurança alimentar dos EUA. A ação suspendeu diversas parcerias de pesquisa importantes, afetando projetos científicos que beneficiam diretamente os agricultores americanos.
Perdas de capacidade e atrasos na pesquisa
Os pesquisadores demitidos trabalhavam principalmente no Serviço de Pesquisa Agrícola (ARS), órgão interno do USDA responsável por estudos sobre pragas, segurança alimentar e mudanças climáticas. A saída desses profissionais pode causar atrasos significativos no desenvolvimento de soluções, como vacinas para toxinas em alimentos, impactando diretamente agricultores e consumidores.
Restrições em publicações e colaborações
Além das demissões, o USDA proibiu publicações em coautoria com pesquisadores dos quatro países considerados de risco, sem aprovação prévia. Também foram vetadas participações em eventos organizados por esses países. Essas medidas aumentam a dificuldade de colaboração internacional, essencial para avanços científicos no agronegócio.
O congelamento de contratações federais até outubro de 2025 agrava a situação, dificultando a reposição dos pesquisadores afastados. Isso pode aumentar ainda mais os atrasos e a perda de conhecimento dentro da agência.
Essas ações refletem o esforço do governo dos EUA em proteger a segurança nacional e alimentar, mas possuem impactos visíveis na pesquisa agrícola e no avanço tecnológico do setor.