Tarifas dos EUA ganham novo capítulo com Donald Trump impondo prazo para cessar-fogo no conflito da Ucrânia e ameaçando tarifas severas de 100%. A estratégia dos EUA inclui pressões comerciais e envio de armamento avançado, configurando um movimento decisivo na disputa geopolítica atual.
Trump reduz prazo para cessar-fogo e ameaça tarifas severas à Rússia
O presidente dos EUA, Donald Trump, reduziu o prazo para a Rússia cessar as hostilidades na Ucrânia para apenas 10 dias, a partir de 29 de julho de 2025. Se o cessar-fogo não acontecer até 8 de agosto, Trump ameaça impor tarifas severas de 100% sobre produtos russos. Essa medida é um aumento da pressão econômica contra Moscou para forçar um acordo de paz.
Trump afirmou estar “decepcionado” com Vladimir Putin e indicou que acredita que o presidente russo não responderá positivamente. A proposta inicial dava 50 dias para um cessar-fogo, mas o novo prazo mostra que os EUA querem acelerar a resolução do conflito.
As tarifas de 100% representam uma barreira comercial extremamente alta, que pode afetar fortemente a economia russa. Mesmo com sanções vigentes desde 2022, o comércio entre EUA e Rússia ainda existia, alcançando US$ 3,5 bilhões em 2024.
Essa estratégia faz parte do esforço dos EUA para limitar recursos financeiros e comerciais da Rússia em sua operação na Ucrânia. Trump também expressou ceticismo sobre novas negociações com Putin, indicando uma postura mais dura na disputa.
Envio de armamento avançado aos ucranianos e contexto da guerra
Donald Trump confirmou o envio de armamento avançado para a Ucrânia, incluindo sistemas antimísseis Patriot. Cada unidade do Patriot custa cerca de US$ 3 milhões e é considerada a defesa mais moderna do Ocidente.
Esses sistemas ajudam a derrubar mísseis e drones russos no ar, protegendo as tropas ucranianas. Além dos mísseis, Trump anunciou que baterias para lançamento desses sistemas também serão enviadas, agilizando seu uso no campo.
O fornecimento de armas vem após uma breve suspensão, mostrando um comprometimento renovado dos EUA com a defesa da Ucrânia. A entrega será feita em parceria com países da Otan, que também farão substituições em seus próprios arsenais.
Esse reforço no armamento busca equilibrar a disputa militar na região e aumentar a pressão sobre a Rússia, que enfrenta ainda a ameaça das tarifas severas anunciadas por Trump.