Mais de 3.200 trabalhadores que atuam na linha de montagem de caças da Boeing, em St. Louis e Illinois, iniciaram uma greve nesta segunda-feira. Tudo aconteceu depois que eles rejeitaram uma proposta de contrato que oferecia um aumento salarial médio de aproximadamente 40%, incluindo um aumento geral de 20% e um bônus de US$ 5.000. Além disso, o acordo previa ajustes salariais periódicos, mais dias de férias e licença médica estendida.
A Boeing Defense já informou que está preparada para a paralisação e que vai implementar um plano de contingência para minimizar os impactos. A divisão militar da empresa fabrica os caças F-15, F/A-18, o treinador T-7 e o drone MQ-25, que é desenvolvido para a Marinha dos EUA.
O sindicato dos trabalhadores, representado pelo Distrito 837 da Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais, reforça que seus membros são essenciais para a defesa nacional e merecem um contrato que reflita seu valor e dedicação. A fábrica também está em fase de expansão para produzir o novo caça da Força Aérea dos Estados Unidos, o F-47A, um contrato conquistado recentemente pela Boeing.
Essa greve pode afetar a produção de equipamentos militares importantes, impactando a cadeia de suprimentos e o mercado de defesa dos EUA. A rejeição da proposta e o início da paralisação indicam um cenário complexo para negociações futuras.