Taxa de desemprego no Brasil cai para 7,8%, menor nível desde 2015

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,8% no trimestre encerrado em agosto de 2023, o menor nível desde 2015. A população empregada cresceu 1,3%, a maior alta desde 2020.
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A taxa de no trimestre que terminou em agosto de 2023 foi de 7,8%, o que representa uma queda de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre de março a maio de 2023 (8,3%) e uma redução de 1,1 ponto percentual em comparação com o mesmo trimestre de 2022 (8,9%). Essa foi a menor taxa de desemprego desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, que registrou 7,5%.

A população desempregada diminuiu em 5,9% no trimestre, equivalente a 528 mil pessoas a menos, e caiu em 13,2% no ano, ou seja, 1,3 milhão de pessoas a menos. Esse foi o menor número de desempregados desde o trimestre encerrado em junho de 2015, que tinha 8,5 milhões de desempregados.

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Por outro lado, a população empregada cresceu 1,3% no trimestre, adicionando 1,3 milhão de pessoas, e aumentou em 0,6% no ano, o que representa 641 mil pessoas a mais. A taxa de ocupação, que é a proporção de pessoas empregadas na população em idade de trabalhar, atingiu 57,0%, um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de março a maio, enquanto permaneceu estável no ano.

A taxa de subutilização, que inclui pessoas desempregadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e aqueles que estão fora da força de trabalho, foi de 17,7%, o que representa uma queda de 0,5 ponto percentual no trimestre e uma redução de 2,9 pontos percentuais em comparação com o trimestre encerrado em julho de 2022. Isso foi a menor taxa desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, que registrou 17,4%.

A população subutilizada diminuiu 2,2% no trimestre, chegando a 20,2 milhões de pessoas, e recuou 15,5% no ano. O número de pessoas subocupadas por insuficiência de horas de trabalho aumentou 3,9% no trimestre, atingindo 5,3 milhões de pessoas, mas caiu 17,3% no ano.

A população fora da força de trabalho caiu 0,5% em relação ao trimestre anterior, o que representa 347 mil pessoas a menos, mas cresceu 3,4% na comparação anual, adicionando 2,2 milhões de pessoas.

A população desalentada permaneceu estável em relação ao trimestre anterior, mas caiu 16,2% no ano, o que significa 692 mil pessoas a menos. A taxa de desalentados na força de trabalho ou desalentada foi de 3,2%, uma queda de 0,2 ponto percentual no trimestre e uma redução de 0,6 ponto percentual no ano, atingindo a menor taxa desde o trimestre encerrado em agosto de 2016.

O número de empregados com no setor privado aumentou 1,1% no trimestre, totalizando 37,248 milhões de pessoas, o maior contingente desde fevereiro de 2015. Já o número de empregados sem carteira no setor privado ficou estável no ano, com 13,2 milhões de pessoas.

O número de trabalhadores por conta própria permaneceu estável em relação ao trimestre anterior, mas caiu 2,0% no ano, representando uma diminuição de 509 mil pessoas. O número de trabalhadores domésticos cresceu 2,8% em relação ao trimestre anterior e ficou estável em comparação com o trimestre encerrado em agosto de 2022.

Os números de empregadores e empregados no setor público não apresentaram variação significativa.

A taxa de informalidade foi de 39,1% da população ocupada, o que equivale a 38,9 milhões de trabalhadores informais, um aumento em relação ao trimestre anterior (38,9%) e uma queda em comparação com o mesmo trimestre de 2022 (39,7%).

O rendimento médio real habitual manteve-se estável no trimestre e cresceu 4,6% no ano. A massa de rendimento real habitual foi recorde, totalizando R$ 288,9 bilhões, com um aumento de 2,4% em relação ao trimestre anterior e 5,5% na comparação anual.

No geral, a força de trabalho aumentou 0,7% em relação ao trimestre de março a maio de 2022, com 725 mil pessoas a mais, mas diminuiu 0,6% no ano, com 636 mil pessoas a menos.

Em termos de setores de atividade, houve aumento no número de pessoas empregadas em Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,3%), Administração pública, defesa, seguridade social, , saúde humana e serviços sociais (2,4%) e Serviços domésticos (2,9%) em relação ao trimestre anterior. Em comparação com o mesmo trimestre de 2022, houve aumento em Transporte, armazenagem e correio (4,4%), Alojamento e alimentação (4,0%), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,1%) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,0%). Houve redução em , pecuária, florestal, pesca e aquicultura (-5,1%) e Construção (-3,5%).

Quanto ao rendimento médio real habitual, houve aumento na categoria da em relação ao trimestre anterior (2,8%) e em comparação com o mesmo trimestre de 2022 (3,8%). Nas posições de ocupação, houve aumento no rendimento em Empregado com carteira de trabalho assinada (3,0%), Empregado sem carteira de trabalho assinada (6,9%), Trabalhador doméstico (5,3%), Empregado no setor público (4,2%) e Conta própria (6,8%) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

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