Durante encontro no Salão Oval com o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, o presidente Donald Trump anunciou que, se não houver progresso nas negociações entre Rússia e Ucrânia, os Estados Unidos aplicarão tarifas contra a Rússia de até 100%. A declaração marca uma escalada na retórica comercial e diplomática da Casa Branca.
“É muito simples, e elas serão de 100%”, disse Trump.
Trump também indicou que poderá aplicar tarifas secundárias, ou seja, sanções comerciais a países que continuam fazendo negócios com a Rússia durante o conflito. Isso pode ampliar o alcance das medidas e afetar economias que mantêm laços com Moscou, como a China, a Índia e até países da América Latina.
Decepção com Putin e pressão por acordo de paz
O presidente norte-americano afirmou estar decepcionado com Vladimir Putin, presidente da Rússia, e exigiu uma solução diplomática rápida para o conflito na Ucrânia. A pressão de Trump tem como objetivo aumentar o custo econômico da guerra para a Rússia.
Impactos esperados no comércio internacional
A possível implementação de tarifas contra a Rússia poderá afetar setores estratégicos do comércio global. A Rússia é uma das maiores exportadoras de petróleo, gás natural, fertilizantes e metais. Com as tarifas, produtos russos podem ficar mais caros e escassos, impactando cadeias de produção nos Estados Unidos, Europa e países emergentes.
Reação dos mercados e próximos passos
Após o anúncio, bolsas internacionais operaram com volatilidade. Investidores monitoram de perto a movimentação geopolítica e os impactos das medidas comerciais sobre os preços de commodities e ativos de risco. Segundo analistas, se as tarifas contra a Rússia forem aplicadas de forma unilateral, poderá haver retaliações e novo estresse nos mercados globais.