A tarifa americana de 50% sobre os produtos da Embraer pode causar grandes mudanças. Isso torna as exportações mais caras e menos competitivas no mercado dos EUA, um dos principais destinos da empresa.
Com o aumento do custo, clientes nos EUA podem cancelar ou adiar pedidos. Isso afeta diretamente a receita da Embraer, que depende bastante desses contratos para manter suas operações.
Além disso, a pressão tarifária pode levar a cortes nos investimentos em novos projetos e tecnologias. A Embraer pode precisar rever seus planos de crescimento para adaptar-se ao novo cenário.
O efeito dominó não para por aí: fornecedores também são impactados, já que a redução nas encomendas afeta toda a cadeia produtiva da empresa, gerando insegurança econômica.
O risco de retração em mercados importantes lembra os desafios enfrentados pela Embraer na crise da Covid-19, quando a demanda por aeronaves caiu drasticamente.
Por fim, a empresa deve buscar alternativas para minimizar perdas, como negociar incentivos ou diversificar sua carteira de clientes fora dos EUA para equilibrar o impacto da tarifa.