Haddad diz que medidas de apoio a setores afetados por tarifas serão apresentadas a Lula nesta segunda

Setores afetados por tarifas impostas pelos Estados Unidos devem receber um pacote de apoio do governo brasileiro. As medidas incluem linhas de crédito, isenções fiscais
setores afetados por tarifas

O governo federal prepara um pacote de medidas para setores afetados por tarifas impostas recentemente pelos Estados Unidos. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, as propostas estão sendo finalizadas em conjunto com a Casa Civil e serão apresentadas ao presidente Lula nesta segunda-feira (11).

Medidas emergenciais para aliviar impacto nas exportações

Entre as previstas para apoiar os setores afetados por tarifas, estão:

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  • Linhas de com condições especiais

  • Isenção e adiamento de tributos

  • Compras públicas de produtos que seriam exportados

  • Reformas estruturais no Fundo de Garantia para Exportações (FGE)

  • Uso do mecanismo “drawback” para desonerar a cadeia produtiva

De acordo com Haddad, parte das medidas será incluída em uma medida provisória, com desdobramentos em regulamentações específicas para o Banco do Brasil, e o .

Preservação de empregos será contrapartida

O ministro afirmou que o plano exigirá a preservação de empregos pelas beneficiadas, embora admita flexibilidade em casos mais críticos.

“Obviamente, há empresas que não vão poder garantir isso, porque o impacto é muito grande. A MP flexibiliza para alguns casos e exige outros tipos de contrapartida”, explicou.

Fundo de Garantia para Exportações será reformulado

Haddad destacou que o plano também prevê uma reformulação do FGE, com o objetivo de permitir que qualquer empresa com vocação exportadora tenha acesso a instrumentos de apoio.

Serão destinados R$30 bilhões em crédito com recursos do fundo, administrado pelo BNDES, especificamente para setores afetados por tarifas dos EUA.

Tarifa imposta pelos EUA chega a 50%

A medida ocorre após os Estados Unidos, sob gestão de Donald Trump, imporem uma tarifa de até 50% sobre produtos brasileiros, a mais alta em vigor atualmente. Entre os setores afetados estão os de aeronaves, energia e suco de laranja. A nova taxação entrou em vigor no último dia 6 de agosto.

Haddad confirmou que a reunião que teria com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, foi cancelada. Segundo ele, o episódio teve influência da “extrema direita brasileira”.

Explorar novos mercados é essencial, diz Haddad

Com a barreira tarifária dos EUA, o ministro ressaltou que as empresas precisarão buscar outros mercados com maior intensidade. O foco deve recair sobre países do Sudeste Asiático e no avanço do acordo comercial entre e União Europeia.

“Os são importantes porque são países que compram muito do Brasil, mas não é só dos Brics que o Brasil vive”, afirmou.

Compromisso com o equilíbrio fiscal será mantido

Apesar das medidas de estímulo aos setores afetados por tarifas, Haddad reafirmou que o governo manterá sua de déficit fiscal zero em 2025 e buscará superávit em 2026.

Ele disse que o plano será “bem calibrado” e estruturado para evitar impactos negativos nas contas públicas.

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