De janeiro a julho de 2025, o grupo das “Sete Magníficas” — formado por Nvidia, Microsoft, Meta, Amazon, Alphabet, Apple e Tesla — acumulou um crescimento impressionante de US$ 2,06 trilhões em valor de mercado. Os dados são da consultoria Elos Ayta.
O valor agregado dessas gigantes saltou de US$ 16,19 trilhões para US$ 18,25 trilhões, o que representa um crescimento que sozinho supera duas vezes e meia o valor de mercado total da B3, a bolsa brasileira e 8 vezes o PIB brasileiro
Comparação com o mercado brasileiro
Enquanto isso, o valor de todas as empresas listadas na B3 subiu de US$ 623 bilhões para US$ 779 bilhões — um avanço de US$ 156 bilhões. Isso significa que as Sete Magníficas valem hoje 23,4 vezes o total do mercado brasileiro. No fim de 2024, a diferença era ainda maior: 26 vezes.
O destaque do ano foi a Nvidia, que se tornou a maior empresa de capital aberto do mundo, atingindo US$ 4,004 trilhões em valor de mercado em 10 de julho. Impulsionada pela corrida global por inteligência artificial, a companhia adicionou US$ 715 bilhões ao seu valor apenas em 2025.
Alphabet cresce mais em valor absoluto
Apesar do protagonismo da Nvidia, quem mais cresceu em termos absolutos foi a Alphabet, dona do Google. A empresa saltou de US$ 1,106 trilhão para US$ 2,161 trilhões, ganhando US$ 1,05 trilhão no período — um crescimento que evidencia o apetite dos investidores por tecnologia e serviços digitais.
Nem todas as Magníficas surfaram a valorização. A Apple perdeu US$ 612 bilhões, passando de US$ 3,785 trilhões para US$ 3,173 trilhões. A Tesla também recuou, com uma queda de US$ 298 bilhões, encerrando o período com US$ 998 bilhões, abaixo da marca de US$ 1 trilhão.
Esses recuos refletem desafios específicos, como concorrência intensa no setor automotivo e redução nas margens da Apple.
Amazon mantém estabilidade
A Amazon foi a mais estável entre as sete. Seu valor de mercado subiu de US$ 2,307 trilhões para US$ 2,360 trilhões, um crescimento discreto de US$ 53 bilhões, mas que indica consistência diante de um cenário macroeconômico desafiador.
