SAF do Fluminense: proposta da LZ Sports prevê R$ 6,4 bi e preserva Laranjeiras

SAF do Fluminense: proposta detalha aporte inicial de R$ 500 mi, R$ 6,4 bi em 10 anos e trata de controle de CTs, Xerém e categorias de base.
SAF do Fluminense: proposta da LZ Sports prevê R$ 6,4 bi e preserva Laranjeiras
SAF do Fluminense: proposta da LZ Sports prevê R$ 6,4 bi e preserva Laranjeiras

SAF do volta ao centro do debate com a proposta da LZ Sports, que prevê aporte inicial de R$ 500 milhões e até R$ 6,4 bilhões em dez anos, além da assunção de parte das ívidas. A proposta menciona controle de espaços como Laranjeiras, Xerém e outras estruturas, mas deixa pontos em aberto sobre a gestão do feminino e modelos de governança que garantam direitos históricos do clube.

Resumo da proposta da LZ Sports: valores e cronograma

SAF do Fluminense recebeu proposta da LZ Sports para aquisição de 65% da SAF. A empresa oferece aporte inicial de R$ 500 milhões nos dois primeiros anos. Está prevista a assunção integral da dívida de R$ 871 milhões pela investidora.

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Detalhes financeiros

O compromisso total é de R$ 6,4 bilhões ao longo de dez anos. Do montante, parte financiará melhorias em centros de treinamento e em Xerém.

O documento cita R$ 84 milhões destinados à melhoria física de Xerém e outros CTs. Também há previsão de investimento conjunto para o futebol feminino.

Cronograma e obrigações

Os R$ 500 milhões iniciais devem ser liberados nos dois primeiros anos. O restante do aporte será feito conforme metas e marcos contratuais ao longo da década.

A LZ Sports assume a responsabilidade pela gestão comercial do futebol. A proposta inclui obrigatoriedade de e entrega de financeiros.

Impacto nas estruturas e equipes

O CT Carlos Castilho ficará sob a posse da SAF, segundo o documento. O CT das Laranjeiras e Xerém também constam no plano de investimentos.

A sede social em Laranjeiras permanecerá com o clube associativo. A SAF terá opção de uso por meio de locações, sem transferência total da propriedade.

Impacto sobre CTs, Xerém e futebol feminino

SAF do Fluminense é a sigla para Sociedade Anônima do Futebol. O documento diz que o CT Carlos Castilho ficará sob a posse da SAF. Isso altera onde ficam as decisões sobre o futebol profissional.

O que muda nos centros de treinamento

O plano inclui investimentos para modernizar os CTs do clube. Há previsão de obras e melhorias para estruturas e alojamentos. As mudanças devem focar em alta performance e recuperação física.

O CT Vale das Laranjeiras e o Carlos Castilho estão na lista de investimentos. A sede social de Laranjeiras segue com o clube, mas pode ser usada sob locação. Assim, a gestão terá mais opções de uso das instalações.

Xerém e a base

Xerém aparece como um dos pilares do plano estratégico da SAF. O documento prevê R$ 84 milhões para melhorar a da base. Esse recurso deve bancar reformas, campos e estrutura de treinamento.

O foco em Xerém busca melhorar a formação de atletas jovens. Melhor infraestrutura pode acelerar a integração de jovens ao time profissional. Também pode valorizar vendas futuras de jogadores.

Futebol feminino

O texto não separa masculino e feminino na posse dos CTs. Logo, entende-se que o futebol feminino ficará sob a gestão da SAF. As “Guerreiras” devem receber parte dos investimentos previstos no aporte.

Isso pode gerar recursos para salários, estrutura e viagens do time feminino. A inclusão formal traz chance de mais profissionalização e visibilidade.

No geral, a proposta amplia o aporte financeiro e a gestão dos espaços. A prática dessas mudanças vai depender das cláusulas contratuais e dos cronogramas de execução.

Questões legais, governança e próximos passos

SAF do Fluminense traz cláusulas legais e regras de governança que devem ser analisadas com cuidado. A LZ Sports propõe 65% da SAF e a assunção da dívida. O acordo prevê aportes escalonados e metas contratuais ao longo de dez anos.

Governança e poderes

O documento transfere a gestão comercial do futebol para a SAF. Isso inclui direitos de imagem e receitas de transferências. Direitos econômicos são a participação nos valores de venda de atletas, por exemplo.

É comum pedir regras para proteger o clube associativo. Cláusulas de veto, composição do conselho e metas de investimento costumam entrar no contrato. Também pode haver mecanismos de auditoria e relatórios periódicos.

Aspectos jurídicos importantes

Due diligence, ou auditoria prévia, deve revisar e contratos antigos. Garantias e cronogramas de desembolso precisam constar por escrito. Penalidades por descumprimento ajudam a assegurar os investimentos.

A questão dos imóveis é sensível. Laranjeiras segue com o clube, mas a SAF pode usar por locação. Já o CT Carlos Castilho fica previsto na posse da SAF, segundo o documento.

Próximos passos e autorizações

O próximo passo tende a ser a decisão do conselho e assembleia do clube. Depois, vem a negociação fina das cláusulas e a assinatura do contrato. A liberação do aporte inicial geralmente depende de marcos e documentos assinados.

Transparência é peça-chave no processo. Relatórios públicos e cronogramas ajudam a evitar dúvidas entre torcedores e conselheiros. Também é possível exigir garantias para proteger Xerém e o futebol feminino.

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