Sabotagem digital Aeroflot paralisou aeroportos na Rússia, destacando ações de grupos hackers com histórico de ataques políticos. Saiba os detalhes e implicações.
Sabotagem digital paralisa aeroportos russos e ofensivas dos grupos Belarusian Cyber Partisans e Silent Crow
Na segunda-feira, dezenas de voos da Aeroflot, a maior companhia aérea da Rússia, foram cancelados por causa de um ataque digital. Esse tipo de ação é feita por hackers para interromper sistemas importantes. O grupo Belarusian Cyber Partisans assumiu a responsabilidade, junto com o grupo Silent Crow. Ambos têm histórico de ataques políticos e sabotagem digital.
Quem são os Belarusian Cyber Partisans?
O grupo surgiu em 2020 durante protestos contra o presidente bielorrusso Lukashenko. Eles atacaram sites do governo, roubaram dados policiais e até afetaram viagens de carga em ferrovias. Também interferiram em uma fábrica de fertilizantes no ano passado. São cerca de 30 membros, a maioria fora da Bielorrússia, e atuam com motivação política.
Atuação do grupo Silent Crow
O Silent Crow é mais discreto, mas também realizou ataques a bancos de dados, empresas de telecomunicações e até órgãos do governo de Moscou. Eles estão ativos desde 2022 e podem ter ligações com hackers pró-ucranianos. O conflito entre Rússia e Ucrânia aumenta o risco de ataques como esses na região.
Impactos do ataque na Aeroflot
Com o ataque digital, os sistemas da Aeroflot ficaram sobrecarregados e vários aeroportos russos enfrentaram paralisação. Isso gerou atraso em viagens e transtornos para passageiros. O grupo afirmou que não colabora com serviços de inteligência estatal, mas compartilha dados com organizações que apóiam a Ucrânia.
Esses episódios mostram como a segurança digital é crítica para a infraestrutura de transporte. Ataques cibernéticos podem afetar milhares de pessoas e causar grandes prejuízos econômicos.