Os resultados Magazine Luiza 2T25 revelam um cenário de desempenho fraco, com lucro quase zerado e crescimento aquém do esperado, segundo avaliação do JP Morgan. Este panorama levanta dúvidas sobre o desempenho da varejista diante da concorrência cada vez mais acirrada no comércio eletrônico.
Análise dos resultados operacionais e financeiros do Magazine Luiza no segundo trimestre de 2025
O Magazine Luiza apresentou resultados mistos no segundo trimestre de 2025, com crescimento limitado e desafios operacionais evidentes. O lucro líquido ajustado foi de apenas R$ 1,8 milhão, uma queda de 95,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Sem os ajustes, a empresa teve prejuízo líquido de R$ 24,4 milhões, revertendo o lucro registrado em 2024.
O Ebitda ajustado, que mede a rentabilidade antes de juros e impostos, cresceu 2,3%, alcançando R$ 726,7 milhões. A margem Ebitda ajustada também melhorou ligeiramente, chegando a 8%. Apesar disso, a receita bruta avançou apenas 1,7%, totalizando R$ 11,3 bilhões, e a receita líquida cresceu 1,4%, somando R$ 9,1 bilhões.
Outro dado importante foi a contração de 0,6% nas vendas totais, que incluem lojas físicas, e-commerce tradicional e marketplace, totalizando R$ 15,2 bilhões. O JP Morgan apontou para tendências operacionais fracas e crescimento abaixo do esperado, o que pode resultar em pressão sobre o preço das ações.
A provisão adicional para devedores duvidosos, no valor de R$ 26,5 milhões, impactou negativamente os resultados contábeis. Esse ajuste está relacionado a acordos com instituições financeiras para cobrir riscos na carteira de crédito ao consumidor.
Em resumo, o desempenho do Magazine Luiza no 2T25 mostra avanços modestos em rentabilidade, mas também destaca desafios que preocupam analistas, principalmente numa concorrência mais acirrada no setor varejista e e-commerce.