O resultado do 2T25 da Weg (WEGE3) apresenta lucro líquido de R$ 1,59 bilhão, crescimento de 10,4% na comparação com o 2T24. A receita operacional líquida foi de R$ 10,2 bilhões, aumento de 10,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O EBITDA atingiu R$ 2,26 bilhões, avanço de 6,5% sobre o 2T24. A margem EBITDA foi de 22,1%, 0,8 ponto percentual abaixo da registrada um ano antes. O lucro por ação foi de R$ 0,37943, alta de 10,4%.
Receita por mercados
A receita da Weg no mercado interno somou R$ 4,17 bilhões, crescimento de 1% ante o 2T24. Já o mercado externo alcançou R$ 6,03 bilhões, representando uma alta de 17,3% no mesmo intervalo. Em dólar, a receita externa foi de US$ 1,065 bilhão, aumento de 8,2%.
A valorização cambial contribuiu para o desempenho em reais: o dólar médio no trimestre foi de R$ 5,67, contra R$ 5,21 no 2T24.
Desempenho por segmento
Equipamentos Eletroeletrônicos Industriais (EEI)
A receita total foi de R$ 4,91 bilhões. No mercado externo, houve crescimento de 16,7% frente ao 2T24, alcançando R$ 3,47 bilhões. No Brasil, a receita foi de R$ 1,43 bilhão, com alta de 2,8%.
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia (GTD)
O segmento somou R$ 4,09 bilhões em receita, com R$ 2,07 bilhões no mercado interno (queda de 1,6%) e R$ 2,01 bilhões no externo (alta de 16,1%).
Motores Comerciais e Appliance
A receita total foi de R$ 809,8 milhões. O mercado externo teve avanço de 29,5%, chegando a R$ 476 milhões. No Brasil, a receita foi de R$ 333 milhões, crescimento de 1,3%.
Tintas e Vernizes
A receita consolidada atingiu R$ 398,6 milhões. No mercado interno, houve crescimento de 10,8%, com R$ 331,1 milhões. No externo, o avanço foi de 9%, com R$ 67,5 milhões.
Indicadores financeiros
O retorno sobre o capital investido (ROIC) foi de 32,9%, queda de 4,5 pontos percentuais frente ao 2T24. A margem líquida ficou em 15,6%, levemente acima dos 15,5% do mesmo período do ano anterior.
O custo dos produtos vendidos totalizou R$ 6,77 bilhões, mantendo a margem bruta estável em 33,7%. As despesas gerais e administrativas somaram R$ 1,21 bilhão, representando 11,9% da receita líquida.
Fluxo de caixa e investimentos
O fluxo de caixa operacional foi de R$ 1,97 bilhão até junho. A companhia investiu R$ 583,4 milhões em CAPEX no 2T25, com 63,4% destinados às operações no Brasil.
No semestre, a empresa distribuiu R$ 1,45 bilhão em proventos aos acionistas, valor que representa 46,3% do lucro líquido no período. Desse total, R$ 733 milhões foram em juros sobre capital próprio e R$ 719 milhões em dividendos.
A empresa encerrou o trimestre com caixa líquido de R$ 3,04 bilhões e endividamento de R$ 2,58 bilhões, sendo 88% de curto prazo.