O Resultado 4T24 da Ambev revela um desempenho sólido, com lucro ajustado subindo 7,5% para R$ 5,018,6 milhões e EBITDA ajustado crescendo 9,7%, alcançando R$ 9,619,7 milhões. Apesar da queda de 3,2% nos volumes totais, impactada por desafios na Argentina e clima adverso no Brasil, a receita líquida avançou 4,2%, para R$ 27,035,4 milhões, com margem EBITDA ajustada expandindo 180 pontos base, para 35,6%. O balanço, divulgado em 26 de fevereiro de 2025, reflete a resiliência da companhia em um ano de celebração dos 25 anos.
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Receita líquida cresce no Resultado 4T24 da Ambev
O Resultado 4T24 da Ambev (ABEV3) mostra uma receita líquida de R$ 27,035,4 milhões, um aumento orgânico de 4,2% em relação ao 4T23 (R$ 19,989,2 milhões), impulsionado por um crescimento de 7,7% na receita líquida por hectolitro (ROL/hl). No Brasil, a receita líquida total cresceu 0,9%, com cerveja caindo 1,0% (volumes -3,9%) e bebidas não alcoólicas (NAB) subindo 11,5% (volumes estáveis). Na América Latina Sul (LAS), a receita líquida disparou 24,5%, apesar de volumes caindo 6,8%, devido à forte gestão de preços na Argentina. Na América Central e Caribe (CAC), houve alta de 6,6%, e no Canadá, 7,9%, com volumes crescendo 4,0%.
Em 2024, a receita líquida total subiu 4,6%, para R$ 89,452,7 milhões, com o Brasil liderando com +4,8%, NAB Brasil crescendo 13,7% e cerveja 3,2%. Excluindo a Argentina, os volumes totais cresceram 1,4%, mostrando resiliência em mercados-chave. A estratégia de premiumização, com marcas como Corona e Budweiser crescendo acima de 10%, e inovações como Corona Cero ajudaram a sustentar o avanço da receita, mesmo com volumes totais caindo 0,9%.
Lucro e EBITDA no Resultado 4T24 da Ambev
O Resultado 4T24 da Ambev destaca um EBITDA ajustado de R$ 9,619,7 milhões, com alta de 9,7% sobre R$ 7,151,5 milhões no 4T23, e margem EBITDA ajustada de 35,6%, 180 pontos base acima. O lucro ajustado alcançou R$ 5,018,6 milhões, um crescimento de 7,5% em relação a R$ 4,667,5 milhões, beneficiado pelo aumento do EBITDA e melhor resultado financeiro líquido (-R$ 614,6 milhões, melhora de R$ 86,0 milhões), mas parcialmente compensado por impostos de renda mais altos no Brasil devido à depreciação cambial na Argentina.
No Brasil, o EBITDA ajustado cresceu 6,6% (R$ 5,083,9 milhões), com margem de 37,1%, enquanto NAB Brasil viu alta de 26,3% (R$ 810,5 milhões), com margem de 34,0%. Na LAS, o EBITDA subiu 13,6% (R$ 2,431,3 milhões), mas a margem caiu para 32,7% (-460 pb) devido à inflação na Argentina. CAC e Canadá tiveram crescimentos de 11,7% (R$ 1,441,7 milhões) e 28,8% (R$ 662,8 milhões), com margens de 44,1% e 25,4%, respectivamente.
Em 2024, o EBITDA ajustado total avançou 11,4%, para R$ 29,028,9 milhões, com margem de 32,5% (+200 pb), e o lucro ajustado caiu 2,3%, para R$ 14,874,5 milhões, pressionado por impostos mais altos. Veja os principais números:
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Indicador
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4T24 (R$ milhões)
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Variação 4T24 vs 4T23 (%)
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2024 (R$ milhões)
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Variação 2024 vs 2023 (%)
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|---|---|---|---|---|
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Receita Líquida
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27.035,4
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+4,2%
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89.452,7
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+4,6%
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EBITDA Ajustado
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9.619,7
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+9,7%
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29.028,9
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+11,4%
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Lucro Ajustado
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5.018,6
|
+7,5%
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14.874,5
|
-2,3%
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Volume Total (‘000 hl)
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50.415,7
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-3,2%
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181.920,5
|
-0,9%
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Margem EBITDA Ajustado (%)
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35,6%
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+180 pb
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32,5%
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+200 pb
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Investimentos e perspectivas para 2025
O Resultado 4T24 da Ambev inclui R$ 12,5 bilhões em alocações de capital para 2024, com R$ 2 bilhões em dividendos intermediários aprovados para abril de 2025. A companhia destinou R$ 8,6 bilhões para marcas e construção de capacidade, reforçando premiumização e inovações como Corona Cero, que cresceram cerca de 20%. Digitalmente, o BEES atingiu 1,3 milhão de compradores ativos e 88% da receita bruta, enquanto o Zé Delivery somou 9 milhões de usuários e 66 milhões de pedidos em 2024.
Para 2025, a Ambev prevê maior pressão de custos com câmbio (BRL/USD a 5,49, +10,3%) e hedge de alumínio, esperando o CPV/hl em cerveja Brasil crescer entre 5,5% e 8,5%. Apesar disso, a empresa mantém foco em expandir margens, digitalizar operações e liderar a categoria de cerveja, especialmente na América Latina, onde o consumo per capita oferece potencial. A sustentabilidade também avança, com 96,5% de eletricidade renovável e redução de 39,1% nas emissões de GEE desde 2017.
