O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou mudanças importantes nas regras para as contribuições das instituições financeiras ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Essas alterações visam aumentar a segurança dos depósitos dos clientes e promover um mercado mais equilibrado.
O que mudou nas contribuições
O principal ajuste foi a duplicação do multiplicador da Contribuição Adicional (CA) para 0,02%. Além disso, a proporção entre o Valor de Referência (VR) e as Captações de Referência foi reduzida de 75% para 60%. Isso significa que os bancos terão que contribuir mais para o fundo, especialmente se estiverem mais alavancados.
Impacto para as instituições financeiras
As instituições que estiverem excessivamente alavancadas deverão aplicar os recursos adicionais em títulos públicos federais, considerados ativos seguros. Esse mecanismo busca evitar riscos elevados e fortalecer a estabilidade do sistema bancário.
As mudanças entram em vigor em 1º de junho de 2026. Esse prazo permite que os bancos se ajustem às novas exigências sem impactos bruscos.
Por que isso é importante para você
O FGC funciona como uma garantia para quem tem dinheiro em contas correntes, poupança, CDBs, LCIs e outros investimentos. Com as novas regras, essa proteção deve ficar mais robusta, dando mais segurança para quem investe ou mantém dinheiro nos bancos brasileiros.