Telefônica (VIVT3)
A Telefônica divulgou resultados sólidos no segundo trimestre, superando as expectativas dos analistas em quase todas as linhas. A receita de serviços cresceu 7,7% a/a para R$ 12 bilhões, o EBITDA foi de R$ 5,1 bilhões e o lucro líquido foi de R$ 1,1 bilhão. A empresa também anunciou que vai aumentar a remuneração de seus acionistas por meio de uma redução de capital.
Os resultados da Telefônica foram impulsionados pelo crescimento da receita de serviços móveis, que cresceu 9,4% a/a. A empresa também viu um aumento na receita de serviços fixos, que cresceu 1,3% a/a. O EBITDA da Telefônica foi beneficiado pelo crescimento da receita e pela redução das despesas. O lucro líquido da empresa foi impulsionado pelo crescimento do EBITDA e pela redução das despesas financeiras.
Carrefour (CRFB3)
Os resultados do segundo trimestre do Carrefour foram fracos, como esperado. A empresa registrou queda de 3,9% a/a nas vendas líquidas e queda de 4,2% a/a no SSS. A queda nas vendas foi impulsionada pela menor inflação de alimentos, volumes mais fracos e concorrência mais acirrada.
O Carrefour está tomando medidas para melhorar seus resultados. A empresa está investindo em novos produtos e serviços, como e-commerce e lojas de conveniência. A empresa também está fechando lojas de baixa performance e investindo em lojas de alta performance.
Santander (SANB11)
O Santander Brasil divulgou seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2023 (2T23) nesta quarta-feira (26). O banco reportou um lucro líquido recorrente de R$ 2,309 bilhões, uma queda de 45% em relação ao mesmo período de 2022. O lucro líquido gerencial (que desconsidera o ágio de aquisições) foi de R$ 2,309 bilhões, uma queda de 43% em relação ao mesmo período de 2022. O retorno gerencial sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) foi de 11,24% no 2T23, uma queda de -961 pontos-base quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
A margem financeira bruta do banco, que reflete os ganhos com operações que rendem juros, foi de R$ 13,579 bilhões, uma alta de 6,3% em um ano. O desempenho foi puxado pela margem com mercado, que apresenta o resultado da tesouraria do banco. Houve nova perda, de R$ 843 milhões, mas o número foi 44% melhor que o observado um ano antes, e 28% mais forte que o do trimestre anterior.