Bom dia, investidor! Comece o seu dia com as principais atualizações que podem influenciar suas decisões no mercado financeiro. O Radar Diário de Ações – 24/04/2025 traz os acontecimentos mais relevantes das empresas sob nossa cobertura, com foco especial hoje nos setores de Educação e Saúde. Vamos juntos entender o que movimenta o mercado neste momento?
Educação: Crescimento leve, mas com caixa forte nas mãos dos acionistas
As primeiras prévias para o setor educacional indicam um início de ano morno em termos de receita, mas com boa notícia no caixa das empresas. O primeiro trimestre deve ser marcado por uma expansão modesta nas receitas e no EBITDA, reflexo direto de um cenário misto: os cursos híbridos ganharam espaço nas matrículas, mas o ticket médio ficou pressionado, especialmente por conta do peso crescente desses cursos no mix de produtos.
O ensino presencial, por outro lado, teve um desempenho melhor na comparação anual, enquanto o ensino a distância (EAD) segue enfrentando uma fase mais desafiadora. Ainda assim, o setor deve entregar uma geração de fluxo de caixa positiva — um respiro importante para os acionistas, especialmente em um trimestre sazonalmente fraco.
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Outro ponto que merece atenção é o aumento da concorrência nos cursos de Medicina. Ainda que esse fator não tenha impactado diretamente os resultados agora, fica o alerta: o movimento deve ser acompanhado de perto nos próximos trimestres.
Saúde: Hypera decepciona com queda forte na receita
No setor de saúde, os holofotes hoje estão sobre a Hypera, que divulgou resultados bastante fracos no 1T25. A companhia registrou um EBITDA negativo de R$149 milhões, o que já era esperado após uma revisão para baixo nas estimativas do mercado. A receita líquida caiu expressivos 41% na comparação anual, fechando em R$1,1 bilhão — ainda assim, o número veio 7% acima das projeções.
O desempenho ruim é atribuído a um processo de ajuste no capital de giro e uma performance abaixo da média do mercado no sell-out. Mesmo com forte investimento em marketing (alta de 40% nas despesas da área) e um aumento de 21% nas despesas com vendas, a Hypera viu seu desempenho em farmácias crescer apenas 6,9%, bem abaixo da média do setor, que subiu 11,3%.
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Apesar disso, o prejuízo líquido de R$138 milhões foi menor do que o esperado, graças a um impacto positivo na linha de imposto de renda, que trouxe um crédito de R$282 milhões. O resultado reforça um momento delicado para a companhia, que segue pressionada, mas com sinais de melhora na gestão de caixa.