A LOG (LOGG3) anunciou recentemente a venda de duas propriedades logísticas, LOG Aracajú e LOG Londrina, por R$207 milhões, em uma transação com o BTG Pactual. Esta movimentação estratégica é vista como positiva, resultando em um valuation favorável de R$2.285/m² e uma margem bruta de 29%. A venda, representando 6% do Enterprise Value (EV) da LOG, trará benefícios significativos para a empresa. O pagamento será dividido em três parcelas, sendo 52% do valor imediatamente, 19% após 13 meses e 29% após 24 meses, todas corrigidas pelo IPCA.
Além disso, a LOG já demonstrou uma capacidade notável de reciclar ativos de maneira vantajosa, com vendas no valor total de R$1,1 bilhão até o momento no ano. Isso fortalece sua posição financeira enquanto reduz a alavancagem, permitindo a realocação estratégica de recursos. A LOG continua sendo uma das principais jogadoras no mercado de imóveis logísticos no Brasil, mantendo um histórico de desenvolvimento de sucesso.
Os números operacionais da empresa estão sólidos, refletindo um crescimento constante. Com uma abordagem eficiente e focada, a empresa parece estar bem posicionada para o futuro. A recomendação de compra é respaldada por uma Taxa Interna de Retorno (TIR) real de 13%, ressaltando o potencial de valorização da ação.
Iguatemi (IGTI11) Registra Resultados Sólidos no 2T23; Continua a Trajetória de Crescimento
O Iguatemi (IGTI11) divulgou seus resultados para o segundo trimestre de 2023, com desempenho sólido e em linha com as projeções. A receita líquida atingiu R$308 milhões, representando um crescimento de 16% em relação ao ano anterior. Este aumento é impulsionado pelo crescimento dos aluguéis do shopping. O EBITDA ajustado foi de R$201 milhões, registrando um aumento de 9% em relação ao ano anterior. A margem EBITDA ajustada foi de 65%, impactada por custos acima do esperado no Iguatemi365, porém ainda mantendo um patamar saudável.
As vendas nas mesmas lojas registraram um crescimento significativo de 6,5% em relação ao ano anterior, enquanto os aluguéis nas mesmas lojas aumentaram em 10,5%. Os indicadores operacionais apresentam estabilidade, com uma taxa de ocupação de 11,3% das vendas dos lojistas e uma taxa de inadimplência de apenas 0,1%. Apesar de uma taxa de vacância de 7,6%, a expectativa é de uma redução no próximo semestre.
No geral, o Iguatemi demonstra consistência em seu desempenho, com resultados sólidos em todas as áreas. A empresa continua com um plano de recompra de ações, e seu valuation atrativo é uma base sólida para uma recomendação de compra.
Cielo (CIEL3) Divulga Resultados Resilientes no 2T; Enfrenta Desafios na Dinâmica de Adquirência
A Cielo (CIEL3) apresentou seus resultados do segundo trimestre, revelando um lucro líquido recorrente de R$486 milhões, um aumento de 10% em relação ao trimestre anterior e 27% em relação ao ano anterior. O desempenho é consistente com as expectativas e demonstra a tendência de crescimento anual do lucro líquido. Embora o Volume Total de Pagamentos (TPV) tenha ficado abaixo das estimativas, a Cielo ainda registrou crescimento na receita e na lucratividade.
A estratégia da empresa se concentra em expandir o yield da receita, beneficiando-se das recentes mudanças nas taxas de intercâmbio, e em consolidar sua presença no mercado de pré-pagamento e nos números da Cateno. O lucro líquido GAAP foi de R$709 milhões, incluindo elementos não recorrentes relacionados à reversão do ISS municipal.
Apesar de enfrentar desafios na dinâmica de adquirência, a Cielo mantém uma posição sólida no mercado. A recomendação de compra é sustentada por um valuation atraente e a geração de caixa da Cateno, embora o cenário de adquirência esteja se tornando mais complexo.
Marcopolo (POMO4) Supera Expectativas com Sólido Desempenho no 2T23
A Marcopolo (POMO4) divulgou seus resultados do segundo trimestre, superando as expectativas. A receita totalizou R$1,4 bilhão, um aumento de 19% em relação ao ano anterior. O EBITDA alcançou R$158 milhões, registrando um crescimento significativo de 206%. A empresa conseguiu sustentar uma margem de 12%, refletindo um melhor mix de vendas e uma recuperação nas operações internacionais. O lucro líquido foi de R$141 milhões, marcando um aumento substancial em relação ao mesmo período do ano anterior.
A performance positiva é atribuída a fatores como a transição para o Euro 6 e um mix de vendas favorável. A Marcopolo mantém uma trajetória ascendente de crescimento, impulsionada por um desempenho operacional sólido e estratégias eficazes. Esses resultados fortalecem a recomendação de compra, com um preço-alvo promissor.