Os contratos para soja, milho e trigo iniciaram o pregão em Chicago em queda, refletindo a influência do relatório USDA e a menor demanda chinesa no mercado, impactando o cenário para os grãos.
Queda dos preços da soja, milho e trigo na bolsa de Chicago e influências do relatório USDA
Na bolsa de Chicago, os preços da soja, do milho e do trigo começaram o dia em queda. A soja para setembro despencou 0,1%, sendo cotada a US$ 9,68 por bushel. Apesar de uma leve alta no dia anterior, a demanda chinesa enfraquecida pressiona os valores para baixo.
O milho teve queda ainda maior, de 0,39%, valendo US$ 3,8550 por bushel. Isso ocorre porque as plantações americanas estão em boas condições, e o milho safrinha brasileiro entra com força no mercado. A guerra tarifária também afeta os preços, criando incertezas.
Já o trigo recuou 0,58%, com valor de US$ 5,1375 por bushel. O fim da colheita do trigo de inverno e o início da safra de primavera nos EUA ajudam a aumentar a oferta. Além disso, a valorização do dólar frente ao euro torna o trigo americano menos competitivo frente ao europeu.
Impacto do relatório USDA
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou um relatório recente apontando queda na safra e reduzindo a estimativa de soja em boas ou excelentes condições. Isso criou uma pressão para alta dos preços, mas não foi suficiente para compensar a baixa demanda da China.
A previsão do tempo também influencia os investidores. O cenário seco no cinturão produtor de soja e milho pode elevar a procura por esses grãos, o que gera especulação no mercado. Essa combinação de fatores cria um ambiente de volatilidade para os preços na bolsa de Chicago.