Proposta de intervenção no Master racha diretoria do Banco Central

Tensões no BC aumentam após proposta de intervenção no Master. Diretor ameaça sair se fusão com BRB for aprovada.
Proposta de intervenção no Master
Proposta de intervenção no Master

A provocou um forte racha na diretoria do . A medida é defendida por Renato Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro, que considera a entre o e o BRB arriscada e repleta de irregularidades.

Segundo fontes ligadas ao caso, já existe até uma minuta de intervenção pronta, enquanto os demais diretores discutem como lidar com os problemas detectados.

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Irregularidades no negócio

Entre os pontos mais preocupantes está a compra de uma carteira de créditos do Master pelo BRB, realizada no fim de 2024. O valor da transação chegou a R$ 12 bilhões, mas há desconfiança sobre o real lastro desses créditos.

Além disso, o Master é investigado por oferecer CDBs com rendimentos acima da média, o que levanta dúvidas sobre a capacidade do banco de cumprir seus compromissos. A Caixa Econômica chegou a recusar títulos vendidos pela instituição, considerando-os arriscados demais.

Resistência dentro do próprio BC

Renato Gomes conta com o apoio do diretor de Regulação, Gilneu Vivan. Já o diretor de Fiscalização, Aílton Aquino, é contrário à intervenção. O presidente do BC, , tenta evitar uma ainda maior.

Caso a operação seja aprovada sem medidas de correção, há chance de renúncia de um dos diretores, o que aprofundaria a crise institucional.

Fusão politicamente sensível

A tentativa de fusão entre o BRB e o Master mobiliza figuras do Congresso. Parlamentares atuaram para barrar uma que investigaria o caso e seguem pressionando pela aprovação da compra.

O BRB pretende pagar R$ 2 bilhões por 58% do Master, sem assumir o controle total. O negócio é visto como uma forma de socorrer o banco paulista, que enfrenta problemas de liquidez e credibilidade.

Impacto dos precatórios

O Master também está sob investigação da Polícia Federal por supostas fraudes com , usados para inflar o balanço do banco. A KPMG, auditoria responsável, considerou esse item um dos mais sensíveis nas contas da instituição.

Esses títulos representam parte relevante do patrimônio do banco e são fundamentais para manter o índice de Basileia dentro do mínimo exigido pelo Banco Central. Caso percam valor, o Master pode ficar sem base para continuar operando.

Expectativa por definição

O Banco Central ainda não anunciou uma decisão formal sobre a intervenção no Master ou a aprovação da fusão. Diante da gravidade dos indícios e da divisão interna, qualquer definição tende a causar impacto no mercado financeiro e no ambiente político.

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