As prisões por espionagem no Irã marcaram nova escalada nas tensões regionais após Teerã deter 20 suspeitos alegadamente ligados ao Mossad. O judiciário afirmou que não haverá clemência e promete transformar os detidos em exemplo, enquanto investigações seguem em andamento. A execução recente de um cientista acusado de espionagem aumentou questionamentos sobre os processos e o impacto nas relações com Israel.
Judiciário iraniano prende 20 suspeitos de Mossad e intensifica execuções por espionagem
Prisões por espionagem no Irã envolveram 20 pessoas nos últimos meses. O judiciário diz que muitos seriam agentes do Mossad. Alguns suspeitos tiveram acusações retiradas e foram liberados. Não foi informado o número exato dos libertados.
Na quarta-feira, o Irã executou o cientista nuclear Rouzbeh Vadi. Autoridades afirmam que ele espionava para Israel. As execuções de condenados por espionagem aumentaram neste ano. Ao menos oito sentenças de morte foram aplicadas nos últimos meses.
Contexto e números
Em junho, Israel realizou 12 dias de ataques aéreos contra o Irã. O grupo HRANA reportou 1.190 mortes durante esses ataques. Do total, 436 eram civis e 435 eram funcionários de segurança. O Irã respondeu com mísseis e drones, e Israel disse que 28 pessoas morreram na retaliação.
O judiciário afirmou que não haverá clemência e que os casos servirão de exemplo. As investigações seguem e novos detalhes serão divulgados após conclusão. A situação amplia a tensão entre Irã e Israel e pode afetar relações na região.
Resumo de números: 20 presos; 1 executado (Rouzbeh Vadi); ao menos 8 execuções recentes; 12 dias de ataques; 1.190 mortes reportadas; 436 civis; 435 seguranças; 28 mortos na retaliação.
