A Prio (PRIO3) informou nesta segunda-feira (18) que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) determinou a interdição do FPSO Peregrino, na Bacia de Campos. A decisão foi tomada na última sexta-feira (15) após inspeções apontarem a necessidade de melhorias em processos de gestão, análise de riscos e adequações no sistema de dilúvio da unidade.
O que é o FPSO Peregrino?
O campo de Peregrino é operado atualmente pela Equinor, que conta com um navio-plataforma de produção, armazenamento e transferência de petróleo, além de três plataformas fixas. Esse é um dos ativos mais relevantes da região, com capacidade significativa de produção.
Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Equinor iniciou imediatamente os ajustes necessários para atender às exigências da ANP. A expectativa é de que os trabalhos sejam concluídos em um prazo entre três e seis semanas, período em que parte da produção ficará interrompida.
Papel da Prio (PRIO3)
A Prio, que será a futura operadora do ativo, destacou que está atuando em conjunto com a Equinor e colocando à disposição recursos técnicos e operacionais para acelerar a resolução do caso. A companhia reforçou que considera o episódio uma etapa de adaptação e melhoria, sem impactos estruturais de longo prazo.
O que pode acontecer agora
Para investidores, a notícia gera incertezas no curto prazo sobre as ações da Prio (PRIO3), já que a interdição pode impactar temporariamente o volume de produção. No entanto, especialistas avaliam que, por se tratar de ajustes técnicos e documentais, a retomada deve ocorrer dentro do prazo previsto, limitando prejuízos mais profundos.
O mercado seguirá acompanhando os desdobramentos da interdição e a velocidade das adequações. Caso sejam implementadas com sucesso, o ativo pode retomar as operações com maior eficiência e segurança, fortalecendo o posicionamento da Prio no setor de petróleo offshore.