PMI de Serviços dos EUA sobe para máxima de dois anos com forte recuperação do Emprego

PMI de Serviços dos EUA sobe para máxima de dois anos com forte recuperação do Emprego

Em outubro, o PMI de serviços dos EUA subiu para 56,0, o nível mais alto desde julho de 2022, impulsionado pela recuperação do emprego e pela demanda interna forte.
PMI de Serviços dos EUA

O índice de gerentes de compras (PMI) de serviços dos EUA, divulgado pelo Institute for Supply Management (ISM), registrou uma alta significativa em outubro, alcançando 56,0 pontos. Esse nível representa o maior valor desde julho de 2022 e superou as expectativas de economistas, que previam uma queda para 53,8. A alta foi impulsionada pela recuperação do emprego e pela forte demanda no setor, que responde por mais de dois terços da economia americana.

A leitura acima de 50 indica expansão no setor de serviços, e os dados recentes apontam para um quarto trimestre mais forte, afastando temores de uma possível desaceleração econômica. Economistas interpretam esse crescimento como um sinal de resiliência econômica dos EUA, apesar das recentes incertezas globais.

Impacto do PMI de Serviços no Mercado de Trabalho e na Economia

O aumento no PMI de serviços foi influenciado por uma recuperação expressiva na medida de emprego, que subiu para 53,0 em outubro, após uma queda para 48,1 em setembro. A melhora no emprego sugere que a estagnação do crescimento do emprego no mês anterior pode ter sido causada por fatores temporários, como as greves no setor aeroespacial e furacões que impactaram a produção no sudeste do país. Com o PMI de serviços mostrando expansão no emprego, economistas acreditam que o mercado de trabalho ainda está sólido e que empresas continuam mantendo seus funcionários, ainda que a uma taxa de contratação mais moderada.

Comentários de executivos entrevistados pelo ISM reforçaram o otimismo no setor, com declarações como “os negócios estão crescendo, nada está desacelerando” e “os preços das commodities estão se estabilizando”. Esses insights reforçam a visão de que a economia dos EUA mantém um bom ritmo, apoiada pela força do setor de serviços.

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Crescimento no Setor de Serviços: Impacto nos Eleitores e na Eleição Presidencial

Os dados positivos no setor de serviços foram divulgados no momento em que os americanos se preparam para escolher o próximo presidente. Em uma disputa acirrada entre Donald Trump e Kamala Harris, o desempenho da economia, especialmente em setores-chave como o de serviços, pode influenciar o humor dos eleitores. Com a economia em crescimento e o setor de serviços em alta, as expectativas de um fim de ano positivo aumentam, criando um cenário otimista para o próximo governo.

Quais Setores Lideraram o Crescimento do PMI de Serviços dos EUA?

Quatorze setores de serviços registraram crescimento em outubro, incluindo comércio varejista, transporte e armazenagem, construção, finanças e seguros. Entre os destaques, as construtoras relataram um “bom backlog de construção”, indicando uma demanda elevada. Setores como o de serviços profissionais, científicos e técnicos descreveram os negócios como “estáveis”, enquanto aguardavam os resultados das eleições.

Contudo, nem todos os setores registraram expansão. Os segmentos de “outros serviços” e “gestão de empresas e serviços de suporte” relataram contração, demonstrando que algumas áreas ainda enfrentam desafios. O setor de saúde também foi impactado, com empresas relatando escassez de produtos devido ao furacão Helene, que danificou fábricas no sudeste do país.

Pressões Inflacionárias e o Papel do Federal Reserve

O índice de preços pagos pelo setor de serviços, que mede as pressões inflacionárias, caiu para 58,1 em outubro, abaixo dos 59,4 de setembro. Esse declínio sugere que as pressões de custo continuam a diminuir, um sinal positivo para o Federal Reserve, que enfrenta o desafio de equilibrar o crescimento econômico com o controle da inflação.

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Com a próxima reunião de política monetária marcada para quinta-feira, espera-se que o Fed reduza as taxas de juros em 0,25 ponto percentual, posicionando-as na faixa de 4,50% a 4,75%. A medida segue o corte de 0,50 ponto percentual realizado em setembro, que marcou o início de um ciclo de flexibilização para aliviar os custos de empréstimos, uma necessidade destacada por muitos setores de serviços que enfrentam margens de lucro comprimidas.

Comércio Exterior e Déficit Comercial em Expansão

A demanda doméstica aquecida também levou a um aumento no déficit comercial dos EUA, que atingiu o maior nível em dois anos e meio, totalizando US$ 84,4 bilhões em setembro. Com as empresas americanas importando mais bens, especialmente no contexto de incertezas eleitorais e possíveis tarifas adicionais sobre importações, o déficit comercial subiu 19,2% no mês. Esse aumento é um reflexo de um consumo doméstico forte, sustentado por uma economia que continua a crescer.

A previsão de tarifas mais altas caso Donald Trump seja eleito também tem incentivado empresas a anteciparem suas compras, o que eleva as importações. Em setembro, as importações de bens de consumo, capital e alimentos alcançaram níveis recordes, enquanto as exportações caíram 1,2%, influenciadas pela redução nas exportações de aeronaves e produtos farmacêuticos.

Perspectivas para o Setor de Serviços e Economia dos EUA

A forte leitura do PMI de serviços sugere que a economia dos EUA encerra 2024 em uma posição de força, o que pode gerar impactos positivos no mercado de trabalho e no consumo interno. A resiliência do setor de serviços contribui para um crescimento econômico sólido, e a previsão de um novo corte na taxa de juros pelo Fed reforça o ambiente favorável para empresas e consumidores.

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