Petróleo fecha em leve queda, mas avança mais de 1% na semana com dólar fraco

Durante a semana, o mercado de petróleo foi influenciado por relatórios mensais da Agência Internacional de Energia (AIE) e da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Os preços do fecharam a sexta-feira em leve queda, próximos da estabilidade, devolvendo parte dos ganhos obtidos na sessão anterior. No entanto, a commodity registrou um avanço significativo ao longo da semana, refletindo uma série de eventos e relatórios que influenciaram o mercado.

Desempenho dos Contratos

Os contratos de petróleo Brent, referência no e com vencimento em setembro, terminaram o dia com uma baixa de 0,43%, cotados a US$ 85,03 o barril na Intercontinental Exchange (), em Londres. Na semana, porém, o Brent acumulou um avanço de 1,74%.

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Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI), com vencimento em agosto, fecharam em queda de 0,50%, a US$ 82,21 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos . Mesmo com a leve queda na sessão de sexta-feira, os futuros do WTI registraram uma alta de 1,14% ao longo da semana.

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Influência dos Relatórios da AIE e Opep

Durante a semana, o mercado de petróleo foi influenciado por relatórios mensais da Agência Internacional de Energia (AIE) e da Organização dos Países Exportadores de Petróleo ().

A Opep, em seu relatório mensal divulgado na quinta-feira (10), manteve a perspectiva de demanda de petróleo para 2024. O cartel espera um aumento de 2,25 milhões de barris por dia (bpd) este ano, com a contribuindo significativamente para esse crescimento. Em contraste, a AIE projeta uma desaceleração na demanda global de petróleo, prevendo um aumento inferior a um milhão de barris por dia em 2024 e 2025, devido a uma contração no consumo chinês.

Análise do Mercado

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Norbert Rücker, economista da Julius Baer, destacou que os preços do petróleo estão sendo negociados dentro de limites estreitos. “Vemos um mercado petrolífero bem abastecido, com uma estagnação bastante pronunciada da procura no mundo ocidental e na China, e uma produção que continua a aumentar nas Américas. Dito isto, olhando para o futuro, o estoque deverá aumentar gradualmente e os ventos contrários deverão intensificar-se, empurrando os preços próximos a US$ 70 o barril”, afirmou Rücker.

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