Ações da Petrobras (PETR3;PETR4) recuam até 3% com queda do petróleo

Ações da Petrobras (PETR3;PETR4) recuam até 3% com queda do petróleo, após aumento de estoques nos EUA e expectativa de mais produção pela Opep+.
Petrobras (PETR3;PETR4)

A sexta-feira começou turbulenta para o setor de e gás, e as ações da Petrobras (PETR3;) sentiram diretamente o impacto. Em queda firme desde a abertura dos mercados, os papéis da estatal lideraram as perdas do Ibovespa no início da tarde, pressionados pela forte correção da commodity no .

Por volta das 12h35, PETR3 recuava 2,94%, sendo negociada a R$ 32,67, enquanto PETR4 caía 2,19%, cotada a R$ 30,98. O movimento é reflexo da queda no preço do petróleo tipo Brent, que cedia 2,72%, negociado a US$ 65,17 por barril. O WTI, referência nos EUA, também recuava 2,95%, a US$ 61,61.

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Estoques dos EUA e Opep+ pressionam o petróleo

O pano de fundo para o mau humor do setor vem dos Estados Unidos. A Administração de Informações sobre Energia (AIE) surpreendeu o mercado ao informar que os estoques de petróleo bruto aumentaram em 2,4 milhões de barris na última semana de agosto — número bem acima do esperado. O dado reforça a percepção de menor demanda, justamente num momento em que as entram em período de manutenção.

Para piorar, cresce a expectativa de que a +, grupo liderado por Arábia Saudita e Rússia, anuncie aumento de produção já em outubro. Segundo fontes ouvidas pela Reuters, ao menos oito países membros estão dispostos a revisar suas metas de oferta na reunião marcada para este domingo. O aumento da produção em meio a estoques mais altos naturalmente pressiona os preços para baixo — e, consequentemente, os papéis da Petrobras.

Ibovespa resiste com dados dos EUA

Apesar da pressão da Petrobras (PETR3;PETR4), o Ibovespa opera em leve alta na sessão, impulsionado por dados mais fracos do dos EUA. O chamado payroll indicou a criação de apenas 22 mil vagas em agosto, contra expectativa de 76 mil. A leitura do mercado é que a fraqueza do dado fortalece o cenário de corte de juros pelo Fed já na reunião de setembro, o que á fôlego às bolsas globais.

Petrobras segue sensível ao petróleo

Com grande correlação com a commodity, a Petrobras (PETR3;PETR4) tende a responder rapidamente aos movimentos do petróleo no mercado internacional. A queda sexta reforça essa dinâmica e acende o alerta para os investidores: enquanto o petróleo seguir pressionado, o desempenho da petroleira continuará vulnerável — mesmo diante de fundamentos internos estáveis.

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