Petrobras oficia Braskem por potencial venda de ativos após rumores de negociações com a Unipar envolvendo operações nos EUA e México. A estatal afirma ter sido surpreendida e ressalta seu direito de preferência sobre eventuais alienações, enquanto a Braskem descreve as conversas como preliminares. O episódio pode impactar relações societárias e gerar reações no mercado.
Contexto: rumores de negociação entre Braskem e Unipar
Rumores surgiram sobre negociações entre a Braskem e a Unipar envolvendo ativos nos EUA e México. A mídia noticiou as conversas; executivos negaram inicialmente e depois confirmaram. A Unipar informou que assinou um acordo de confidencialidade em julho.
A Novonor, ex-Odebrecht, controla 50,1% do capital votante da Braskem. A Petrobras detém 47% e tem direito de preferência e veto. A estatal disse ter sido surpreendida e oficiou a Braskem imediatamente.
Impacto no mercado e próximos passos
Os ativos em avaliação não foram detalhados pelas companhias até agora. Se houver venda, a Petrobras pode exercer o direito de preferência. A negociação ainda é preliminar e pode não resultar em alienação. O mercado acompanha possíveis desdobramentos nos EUA, México e na bolsa.
A Petrobras afirmou ter sido surpreendida por rumores de venda de ativos. Os rumores citavam operações da Braskem nos EUA e no México.A estatal oficiou a Braskem e exigiu o cumprimento do seu direito. Ela reafirmou seu direito de preferência, previsto para qualquer alienação de ativos.Com participação de 47%, a Petrobras é sócia relevante e pode vetar negócios. A Novonor controla 50,1% do capital votante da Braskem, diz a matéria.
A Unipar confirmou conversas e informou que assinou acordo de confidencialidade em julho. Braskem e Unipar não listaram quais ativos estão sendo avaliados até agora. A Petrobras disse que reagiu rápido ao ‘burburinho de mercado’ e oficiou oficialmente. O desdobramento dessa negociação pode afetar as ações e a governança da Braskem.
Repercussão para sócios e mercado
Rumores sobre venda de ativos da Braskem geraram ruído entre sócios e investidores. A Novonor controla 50,1% do capital votante; a Petrobras tem 47% de participação. Por ter 47%, a Petrobras pode exercer direito de preferência e veto em vendas. Qualquer venda exige aviso prévio e pode ativar direito de preferência e cláusulas de veto.
A Petrobras oficiou a Braskem ao saber do “burburinho de mercado” sobre negociações. Esse movimento mostra pressão por transparência na gestão e decisões societárias.
Notícias sobre negociações nos EUA e México podem aumentar a volatilidade das ações da Braskem. Investidores buscam clareza sobre quais ativos nos EUA e México estão sendo avaliados. Braskem e Unipar não detalharam os ativos, o que aumenta a incerteza financeira.
Expectativas dos sócios
Os sócios esperam ser consultados antes de qualquer operação que mude o controle acionário. A Unipar informou que assinou um acordo de confidencialidade em julho, segundo comunicado. A Petrobras deixou claro que reagiu rápido e não aceitará ser desprezada nas negociações.
Possíveis desdobramentos nos EUA e México
Negócios envolvendo ativos da Braskem nos EUA e México podem ter efeitos operacionais importantes. A Unipar confirmou conversas e informou acordo de confidencialidade assinado em julho. Braskem e Unipar não detalharam quais ativos nos EUA e México estão sendo avaliados.
Vendas nos EUA ou México costumam exigir aprovações de agências locais e ambientais. Aprovação regula concorrência e licenças ambientais, processos que podem levar meses. Com 47% de participação, a Petrobras tem direito de preferência e poder de veto. A Novonor controla 50,1% do capital votante, o que influencia decisões estratégicas.