A Operação Carbono Oculto trouxe à tona um esquema bilionário de fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis, envolvendo o empresário João Carlos Mansur e sua gestora, a Reag Investimentos. A operação visa desarticular um complexo esquema criminoso que movimentou bilhões e assumiu ramificações em várias áreas do mercado financeiro. Por meio de fintechs e fundos de investimentos, as fraudes foram orquestradas por integrantes do PCC, levantando questões cruciais sobre regulamentação e controle no setor.
O que é a Operação Carbono Oculto?
A Operação Carbono Oculto é uma ação de fiscalização realizada pela Receita Federal e pela Polícia Federal. Lançada recentemente, a operação tem como objetivo desarticular um esquema complexo de fraudes no setor de combustíveis. Este esquema envolve lavagem de dinheiro e utiliza várias fintechs e fundos de investimento como fachada para seus negócios ilícitos.
As investigações apontam que o crime organizado, ligado ao PCC, usou essa rede para movimentar bilhões de reais. Dados revelam que a operação descobriu que cerca de R$ 7,6 bilhões em impostos foram sonegados. A Receita também identificou pelo menos 40 fundos de investimento envolvidos, com um patrimônio total estimado em R$ 30 bilhões.
João Carlos Mansur e sua trajetória no mercado financeiro.
João Carlos Mansur é um empresário influente no mercado financeiro brasileiro. Com mais de 35 anos de experiência, ele possui uma sólida formação em Ciências Contábeis. Hoje, Mansur é o fundador da Reag Investimentos, uma das maiores gestoras de fundos do país. Desde sua fundação em 2012, a empresa cresceu rapidamente e se destacou no setor.
Antes de fundar a Reag, Mansur trabalhou na estruturação de mais de 200 fundos de investimentos. Ele também participou de projetos importantes em empresas reconhecidas, como a Monsanto e a WTorre. Seu envolvimento no futebol mostra sua versatilidade. A Reag participa da gestão de arenas e clubes tradicionais, como o Palmeiras e o Corinthians, ampliando ainda mais sua influência no mercado.
