Redução dos preços dos combustíveis Petrobras pode estar próxima se o barril de petróleo mantiver-se em torno de US$ 70, segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Com instabilidades no mercado e movimentos da estatal, o cenário para consumidores e investidores ainda traz incertezas.
Ministro Alexandre Silveira comenta expectativa de cortes nos preços dos combustíveis pela Petrobras
Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, expressou otimismo sobre a possibilidade de mais cortes nos preços dos combustíveis pela Petrobras. Ele acredita que, com o barril de petróleo Brent girando em torno de US$ 70, a estatal pode reduzir ainda mais os valores cobrados nas refinarias.
Nos primeiros meses deste ano, a Petrobras já fez três cortes no preço do diesel, totalizando uma redução de R$ 0,45 por litro. Além disso, em junho, houve uma queda de R$ 0,17 no preço da gasolina, que não sofria alterações há quase um ano.
A diretoria da Petrobras avalia o preço dos combustíveis a cada 15 dias, considerando o mercado internacional de petróleo, a cotação do dólar e os preços domésticos. Essa análise frequente busca garantir mais estabilidade para o consumidor, principalmente após o fim da Política de Preço de Paridade de Importação (PPI).
Silveira também reconheceu que o mercado está bastante instável por conta de fatores globais, como guerras e tarifas americanas. Mesmo assim, afirmou que o governo está empenhado em minimizar o impacto dessas oscilações no bolso do consumidor brasileiro.
Essa expectativa de redução é marcada por um esforço conjunto para assegurar que o preço dos combustíveis na bomba se mantenha em níveis mais acessíveis. No entanto, o ministro reforçou que isso depende da estabilidade do barril do petróleo e da capacidade da Petrobras de manter a austeridade financeira.
É importante destacar que, embora a queda dos preços do petróleo favoreça os cortes nos combustíveis, ela também pode afetar a geração de receitas da empresa. Em maio, o diretor financeiro da Petrobras indicou que isso reduz a chance de pagamentos de dividendos extraordinários ainda este ano.
