melhores ações para investir devem ser consideradas mesmo com a Selic em 15%, apontam especialistas. A analista Larissa Quaresma, da Empiricus, sugere montar posição seletiva agora para aproveitar o possível afrouxamento monetário. Entenda por que timing, qualidade das empresas e valuations atraentes fazem diferença na transição entre renda fixa e ações.
Por que não abandonar a renda variável mesmo com a Selic a 15%: riscos, oportunidades e timing
Selic a 15% tem atraído muita gente para a renda fixa. Entre jan e jun de 2025, fundos de ações registraram fuga de R$ 37,5 bilhões. Multimercados tiveram captação líquida negativa de R$ 68,7 bilhões. Ao mesmo tempo, fundos de renda fixa receberam R$ 68,7 bilhões desde o início do ano.
Esses números mostram a força da taxa alta. Mesmo assim, sair totalmente da bolsa traz riscos. A analista Larissa Quaresma avalia que é arriscado perder o potencial de alta da renda variável.
Riscos de abandonar a bolsa
O maior risco é o custo de oportunidade. Se a Selic começar a cair, ações tendem a subir antes do corte oficial. O mercado costuma precificar cortes de juros antes do Copom. Isso pode reduzir ganhos potenciais para quem ficou apenas em renda fixa.
Outra ameaça é a fuga de capital estrangeiro no sentido contrário. Quando juros caem, investidores estrangeiros podem voltar a olhar para o Brasil. Perder esse fluxo pode significar perder valorização importante.
Oportunidades com cortes da Selic
Cortes de juros ajudam duas frentes. Primeiro, empresas têm custo de captação menor e lucros podem melhorar. Segundo, retornos menores na renda fixa forçam investidores a buscar ativos mais rentáveis, como ações.
Exemplo prático: a Eletrobras (ELET6) subiu 21% no ano e teve alta de 9% em um dia após o balanço do 2º trimestre. Isso mostra como papéis específicos podem ganhar força em ambiente de redução de juros.
Critérios para escolher ações agora
Escolha empresas que aguentem juros altos e aproveitem a queda depois. Busque papeis com:
- Baixa alavancagem — menos dívida significa menor impacto quando juros sobem;
- Mercado cativo — demanda estável reduz risco de receita;
- Vantagens competitivas — defesa contra concorrentes;
- Alta qualidade — gestão e governança sólidas;
- Previsibilidade — execução consistente e resultados previsíveis;
- Bom preço — valuation atrativo após correções.
Esses critérios foram usados para montar uma carteira com as 10 melhores ações indicadas para agosto. A proposta é diversificar entre setores como financeiro, varejo, energia e commodities.
Timing e posicionamento prático
O timing é crucial. O mercado costuma antecipar os cortes de juros. Por isso, ficar esperando o primeiro corte pode custar oportunidades. A sugestão é posicionar-se desde já, com seletividade.
Montar posição gradualmente ajuda a reduzir risco. Comprar boas empresas com valuations atraentes pode preparar sua carteira para capturar a virada. Há uma carteira gratuita com as 10 ações selecionadas pela analista, acessível para quem quiser seguir a estratégia.
Carteira recomendada da Empiricus: as 10 melhores ações para aproveitar a possível queda da Selic (inclui ELET6)
A Empiricus montou uma carteira com as 10 melhores ações do mercado para agosto. A ideia é aproveitar a possível queda da Selic de 15% em breve. Entre janeiro e junho de 2025, fundos de ações registraram fuga de R$ 37,5 bilhões. Fundos multimercados tiveram captação líquida negativa de R$ 68,7 bilhões no mesmo período. Enquanto isso, fundos de renda fixa receberam captação de R$ 68,7 bilhões.
Um dos papéis do portfólio é a Eletrobras (ELET6), que registra alta de 21% no ano. Na divulgação do balanço do 2º trimestre, o papel avançou 9% em um único dia. Esses ganhos mostram como ações selecionadas podem reagir rápido a sinais de queda dos juros.
Critérios de seleção
A carteira privilegia empresas com baixa alavancagem. Menos dívida reduz o impacto de juros altos no lucro.
Busca também companhias com mercado cativo e demanda previsível. Isso dá proteção à receita e ao caixa.
- Vantagens competitivas — empresas com diferenciais claros frente à concorrência.
- Alta qualidade — boa governança e gestão consistente.
- Previsibilidade operacional — execução estável e resultados que se repetem.
- Valuation atraente — preço que oferece potencial de valorização.
O portfólio inclui setores diversos, como financeiro, varejo, energia, seguros e commodities. Essa diversificação reduz riscos setoriais e amplia o potencial de ganhos.
Posicionamento e timing
O mercado costuma precificar cortes de juros antes do Copom. Por isso, esperar o primeiro corte pode custar oportunidades de valorização.
Uma estratégia prática é comprar aos poucos, com disciplina e seletividade. Comprar boas empresas em preços atrativos prepara sua carteira para a virada.
A Empiricus oferece acesso gratuito à lista completa das 10 ações recomendadas para agosto. Quem quiser seguir a estratégia pode baixar a carteira e conferir os papéis selecionados.