Lula reúne ministros para definir Lei da Reciprocidade até terça (15)

Lula reúne ministros e acelera decreto da Lei da Reciprocidade após tarifas de Trump. Publicação deve ocorrer até terça (15), diz Alckmin.
Lula reúne ministros

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu neste domingo (13) à noite parte de sua equipe ministerial no Palácio da Alvorada para finalizar a regulamentação da Lei da Reciprocidade. A medida é uma reação direta à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald , que anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

Segundo o vice-presidente Geraldo Alckmin, o decreto deve ser publicado até terça-feira (15). Alckmin, que estava em São Paulo, precisou retornar a Brasília após ser convocado por Lula para a reunião extraordinária.

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Quem participou da reunião com Lula?

A CNN confirmou a presença dos seguintes nomes:

  • Fernando Haddad (ministro da Fazenda)

  • Carlos Fávaro (ministro da Agricultura)

  • Gleisi Hoffmann (ministra das Relações Institucionais)

  • Maria Laura da Rocha (secretária-geral do Itamaraty)

  • Miriam Belchior (secretária-executiva da Casa Civil)

O encontro não teve pronunciamentos oficiais, mas foi descrito como decisivo para os ajustes finais do decreto.


O que está em jogo com a Lei da Reciprocidade?

A Lei da Reciprocidade permite ao brasileiro adotar medidas equivalentes às impostas por outros países. Segundo fontes do Planalto, o decreto poderá conter “adendos estratégicos” além das novas alíquotas. O conteúdo completo está sendo mantido em sigilo para evitar pressões antecipadas por parte de e governos estrangeiros.

A avaliação do governo é que os Estados Unidos mantêm superávit comercial com o Brasil, o que torna as novas tarifas injustificáveis do ponto de vista econômico. O Planalto enxerga a medida de Trump como uma retaliação política disfarçada de ação comercial.


Contexto: o tarifaço de Trump

No dia 9 de julho, anunciou a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, alegando, entre outros motivos, perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro e decisões judiciais contrárias a empresas norte-americanas de tecnologia.

A medida gerou forte reação de Brasília. Lula, em declarações públicas, classificou a decisão como inaceitável e prometeu responder com firmeza, utilizando-se da Lei da Reciprocidade.


O que esperar até terça-feira?

A expectativa é que o decreto da reciprocidade traga tarifações específicas a setores sensíveis dos , afetando principalmente produtos agrícolas e industriais. A estratégia do governo é aplicar medidas cirúrgicas para causar impacto proporcional à decisão norte-americana, sem prejudicar o comércio global do Brasil.

Lula tem afirmado que buscará também vias diplomáticas com os países do BRICS e um eventual questionamento formal na Organização Mundial do Comércio (), mas que não hesitará em aplicar a reciprocidade caso o diálogo não avance.

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