uso de substituições no Campeonato Brasileiro vira tema após questionamento a Leonardo Jardim sobre as poucas mudanças no Cruzeiro; o levantamento do ge compara os 20 clubes e revela quem mais e quem menos recorre às cinco substituições.
Levantamento do ge mostra quais times mais utilizam e evitam as cinco substituições na Série A
O levantamento do ge reuniu os dados das substituições dos 20 clubes da Série A.
A pergunta sobre o uso das mudanças surgiu após a derrota do Cruzeiro para o Santos.
Quem mais usa as cinco substituições
O Bragantino lidera em número absoluto, com 95 mudanças em 19 jogos. O Ceará tem média alta, com 91 alterações em 17 partidas.
Alguns times usaram sempre as cinco substituições em todas as rodadas citadas. Bragantino, Bahia, Mirassol e Ceará fizeram as cinco trocas em 17 jogos.
Quem menos usa as mudanças
O Cruzeiro é o clube que menos troca. Leonardo Jardim fez 80 substituições em 19 jogos. A média do time é de quatro alterações por partida.
Atlético-MG e Botafogo também têm médias baixas. Ambos registraram 79 mudanças em 17 jogos, média de 4,6 por partida.
Frequência e exceções
Nem todos os clubes usam sempre o limite. Corinthians e São Paulo fizeram cinco trocas em 11 de 19 jogos. O Botafogo usou cinco mudanças em 11 de 17 partidas.
Outros times chegam perto do uso total. Juventude aplicou cinco substituições em 16 de 17 jogos. Santos e Flamengo usaram o limite em 16 de 18 partidas.
Quando ocorrem as primeiras mudanças
A dupla Gre-Nal é a que mexe mais rápido. O Grêmio faz a primeira substituição, em média, aos 3 minutos do segundo tempo. O Inter chega aos 4 minutos.
Na outra ponta, o Vasco demora mais. A média do primeiro corte do Vasco é de 16 minutos da segunda etapa. Botafogo, Ceará e Cruzeiro costumam fazer a primeira mudança por volta dos 14 minutos.
Há também substituições no primeiro tempo. Elas ocorrem por lesão ou expulsão. Por isso, a média pode cair para alguns clubes.