abuso de apostadores no tênis volta ao centro do debate após Leandro Riedi, 23 anos e 435º do ranking, confrontar um espectador no US Open. Em Nova Iorque, o tenista suíço relatou ao árbitro que o homem, visto em dois jogos, parecia apostar e depois intimidar jogadores nas redes sociais — um problema que, segundo Riedi, cresce com patrocínios e exposição digital.
Riedi denuncia assédio de apostadores e impacto nas partidas
abuso de apostadores no tênis foi exposto por Leandro Riedi em Nova Iorque. Ele reclamou com o árbitro durante o US Open. O jogador disse que um espectador o perturbou em dois jogos. O homem estava sempre no celular e não parecia um torcedor comum.
Riedi perdeu um break e reagiu no calor do ponto. Ele afirmou ter sofrido mensagens abusivas de apostadores antes. Por isso achou que aquele espectador apostava nas partidas. O homem saiu por vontade própria, segundo a USTA.
Patrocínios e a sensação de impunidade
O tênis tem acordos com empresas de apostas. Organizações como ITF e WTA fecharam parcerias com grandes marcas. Riedi acredita que isso estimula comportamentos ruins nas arquibancadas. Ele disse que os jogadores se sentem mais vulneráveis por causa dessas ligações.
Jogos espalhados pelo mundo atraem muitos apostadores. Para alguns atletas, a presença deles vira fonte de pressão. Riedi pediu publicamente que essa relação seja revista. Ele não defende proibição das apostas, mas quer menos assédio.
Assédio nas redes e monitoramento
Mensagens abusivas chegam nas redes sociais após partidas. Um estudo mostrou que 48% de 12.000 posts abusivos vinham de apostadores em 2024. As entidades do esporte criaram um programa de monitoramento. ITF, WTA, USTA e AELTC trabalham juntas para rastrear ataques online.
Várias jogadoras e jogadores já relataram esse tipo de ataque. Katie Boulter, por exemplo, falou sobre mensagens agressivas. Riedi contou que recebeu comentários desejando sua morte. Isso evidencia o impacto emocional sobre os atletas.
Segurança nas quadras e ações possíveis
No episódio de Riedi, a segurança não expulsou o homem. A USTA disse que ele deixou o local por conta própria. O jogador pediu que as autoridades e torneios façam mais. Sugestões incluem monitorar quem fica perto das quadras e agir sobre contas abusivas nas redes.
Jogadores querem proteção prática e regras claras. Eles pedem ações que reduzam o risco de assédio presencial e virtual. O debate segue aberto entre atletas, organizadores e patrocinadores.
