O Itaú (ITUB4), maior banco privado do Brasil, voltou a atrair a atenção dos investidores durante o Itaú Day 2025, evento virtual realizado nesta terça-feira (2). O grande destaque da apresentação ficou por conta da possibilidade de pagamento de dividendos adicionais no início de 2026, segundo afirmou o CEO do banco, Milton Maluhy.
A afirmação reacende o otimismo em torno do papel, que é considerado uma das ações mais sólidas da bolsa brasileira para quem busca renda passiva. E, segundo Maluhy, os dividendos extras devem continuar fazendo parte da política de remuneração do banco.
Dividendos adicionais: recorrência e expectativa positiva
No evento, Maluhy explicou que o Itaú (ITUB4) não costuma reter capital em excesso e, por isso, a prática de distribuir dividendos adicionais tende a se manter nos próximos anos. O executivo destacou dois fatores determinantes para o aumento do payout — ou seja, da parcela de lucro distribuída aos acionistas:
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Resultados crescentes: “Se você tiver um resultado crescente, mesmo com o mesmo payout, você distribui mais dividendos”, disse Maluhy.
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Uso de capital no planejamento: A eficiência na gestão e alocação do capital do banco também será um elemento-chave para o aumento da remuneração.
“Com as informações que temos hoje, sem dúvida alguma haverá pagamento de dividendos adicionais no início do próximo ano”, afirmou o CEO. Ele ainda ponderou que o restante do ano precisa ser concluído, mas disse estar confiante com o desempenho sólido do banco e a geração consistente de capital.
Tecnologia e transformação digital
Além do foco em distribuição de dividendos, Maluhy também abordou o papel da tecnologia no crescimento do Itaú (ITUB4). Segundo ele, a modernização tecnológica é um processo contínuo e parte do DNA da instituição.
“A transformação digital no Itaú não é um projeto, mas uma jornada contínua. Nós já deixamos de ser apenas um bancão e hoje somos também um banco digital, com múltiplos canais para atender nossos clientes”, disse o executivo.
O banco tem investido pesado na modernização de suas plataformas, buscando aumentar a eficiência e oferecer experiências digitais mais completas aos seus correntistas.
Concorrência e ecossistema robusto
No cenário competitivo, Maluhy destacou que o Itaú (ITUB4) enfrenta concorrência transversal e nichada: fintechs e bancos digitais menores que competem com o banco em segmentos específicos, como crédito, investimentos e contas digitais.
Apesar disso, ele acredita que replicar o ecossistema completo do Itaú é uma tarefa complexa. “Temos um portfólio diversificado e presença em todos os segmentos financeiros. Isso nos dá uma vantagem estratégica no curto, médio e longo prazo”, explicou.
Maluhy finalizou dizendo que o Itaú deve continuar evoluindo como um banco universal, mantendo sua liderança nos setores em que atua.
Desempenho da ação ITUB4
As ações do Itaú (ITUB4) acumulam valorização de mais de 20% em 2025, impulsionadas pela expectativa de crescimento dos lucros, pagamento de proventos consistentes e avaliação positiva do mercado quanto à sua governança e eficiência.
Para investidores interessados em ações que pagam dividendos, o papel segue como uma das principais recomendações entre analistas e casas de análise. Com a sinalização de novos dividendos em 2026, o cenário se torna ainda mais atrativo para quem busca rendimento recorrente.