IPCA: Inflação sobe 0,12% em julho, com transporte liderando alta

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,12% em julho, após queda de 0,08% em junho. Inflação segue no radar.
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A de julho de 2023, o Índice Nacional de Preços ao Amplo () apresentou um aumento de 0,12%, o que foi 0,20 ponto percentual acima da taxa de junho, que havia sido de -0,08%. O acumulado do ano registra uma alta de 2,99%, e nos últimos 12 meses, a inflação atingiu 3,99%, superando os 3,16% observados nos 12 meses anteriores. Em comparação com julho de 2022, quando houve uma variação de -0,68%, a inflação está em um patamar mais elevado.

Dos nove grupos de produtos e serviços analisados, cinco apresentaram aumento de preços em julho. O teve o maior impacto (0,31 p.p) e a maior variação (1,50%). Por outro lado, os grupos de Habitação (-1,01% e -0,16 p.p.) e Alimentação e Bebidas (-0,46% e -0,10 p.p.) apresentaram quedas nos preços. Os demais grupos variaram entre -0,24% em Vestuário e 0,38% em Despesas Pessoais.

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Dentro do grupo de Transportes (1,50%), o aumento nos preços da (4,75%) teve a maior contribuição individual (0,23 p.p.) para a inflação do mês. Outros combustíveis também registraram aumentos, como o gás veicular (3,84%) e o (1,57%), enquanto o óleo teve uma queda de 1,37%. Passagens aéreas (4,97%) e automóveis novos (1,65%) também contribuíram para a alta no setor.

Além disso, reajustes nos pedágios em São Paulo e em tarifas de táxi em Fortaleza, juntamente com reduções nas tarifas de ônibus em Belo Horizonte e Recife, influenciaram os preços do grupo de Transportes.

A inflação (IPCA), no grupo de Alimentação e Bebidas em julho, a queda de -0,46% foi devido à redução nos preços da alimentação no domicílio (-0,72%), incluindo itens como feijão-carioca (-9,24%), óleo de soja (-4,77%), frango em pedaços (-2,64%), carnes (-2,14%) e leite longa vida (-1,86%). Por outro lado, as frutas (1,91%) tiveram aumento de preço, com destaque para a banana-prata (4,44%) e o mamão (3,25%).

O grupo Habitação teve uma queda de -1,01% devido à residencial (-3,89%), influenciada pela incorporação do Bônus de Itaipu nas faturas de julho. Além disso, reajustes nas tarifas de água e esgoto em Porto Alegre e Curitiba também afetaram o grupo.

Em relação aos índices regionais, treze das dezesseis áreas apresentaram aumento de preços em julho. A maior variação foi em Porto Alegre (0,53%), impulsionada pelo aumento no preço da gasolina (6,98%). Belo Horizonte teve a menor variação (-0,16%), influenciada pelas quedas nas tarifas de ônibus e na energia elétrica residencial.

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