IPCA de Fevereiro de 2025 sobe 1,31% e atinge maior alta em 22 anos

IPCA de Fevereiro de 2025 sobe 1,31% e atinge maior alta em 22 anos

O IPCA de fevereiro de 2025 subiu 1,31%, maior alta para o mês desde 2003. Energia elétrica, educação e alimentos impulsionaram a inflação
IPCA de Fevereiro de 2025

Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (12) do IPCA de fevereiro de 2025 mostra novos dados. Essa é a maior inflação para um mês de fevereiro desde 2003 e a mais alta desde março de 2022, quando atingiu 1,62%.

Com esse resultado, o IPCA de fevereiro de 2025 sobeacumula alta de 1,47% no primeiro bimestre de 2025 e 5,06% em 12 meses, ultrapassando o teto da meta do Banco Central, que varia entre 1,50% e 4,50%.


Principais grupos que impactaram o IPCA de fevereiro de 2025

Todos os grupos pesquisados pelo IBGE registraram aumento nos preços, com destaque para:

  • Habitação: +4,44%, impulsionado pelo aumento de 16,80% na energia elétrica;
  • Educação: +4,70%, devido ao reajuste das mensalidades escolares;
  • Alimentação e bebidas: +0,70%, com altas expressivas nos ovos de galinha (+15,39%) e café moído (+10,77%).

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Energia elétrica e mensalidades escolares pesaram na inflação

A principal pressão inflacionária veio do grupo Habitação, com a alta expressiva da energia elétrica. O reajuste de 16,80% reflete a retirada do desconto do Bônus de Itaipu, que havia reduzido as contas de luz em janeiro.

Além disso, a taxa de água e esgoto também subiu 0,14%, refletindo ajustes tarifários em cidades como Campo Grande e Belo Horizonte.

No grupo Educação, o aumento das mensalidades impactou significativamente o índice. Os reajustes foram mais intensos no ensino fundamental (+7,51%), ensino médio (+7,27%) e pré-escola (+7,02%). Esse impacto ocorre anualmente, pois fevereiro é um mês tradicionalmente marcado por reajustes escolares.


Alimentação e combustíveis também registraram altas

A inflação dos alimentos desacelerou em relação a janeiro, mas itens essenciais ainda tiveram aumentos consideráveis. A alta nos preços dos ovos foi impulsionada pelo aumento das exportações e pelo impacto da gripe aviária nos Estados Unidos, o que reduziu a oferta do produto. Já o café moído subiu 10,77%, refletindo problemas climáticos que afetaram a colheita.

Além disso, os combustíveis registraram elevação de 2,89% em média, puxados pelo óleo diesel (+4,35%), etanol (+3,62%) e gasolina (+2,78%). Apenas o gás veicular apresentou queda de -0,52%.

No setor de transportes, houve também reajustes nas tarifas de transporte público, que contribuíram para o aumento do índice.


Índice de difusão mostra concentração da inflação

O índice de difusão do IPCA de fevereiro de 2025 foi de 61%, uma leve redução em relação aos 65% de janeiro. Esse índice mede o percentual de produtos e serviços que registraram alta de preços no período. Uma redução indica que a inflação ficou mais concentrada em itens específicos, como energia elétrica e educação, em vez de ser generalizada.

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Expectativas para a inflação nos próximos meses

Economistas preveem que a inflação poderá desacelerar nos próximos meses, especialmente com a estabilização dos preços de alimentos e o impacto das medidas monetárias do Banco Central. Entretanto, a persistência da alta nos combustíveis e a influência de fatores externos, como o preço do petróleo, podem continuar pressionando o IPCA.

Além disso, o comportamento do câmbio será determinante para a evolução da inflação, uma vez que oscilações no dólar podem impactar diretamente o preço de produtos importados e insumos essenciais para a economia.

O mercado segue atento às decisões do Banco Central, que poderá manter sua política de juros elevados para controlar a inflação dentro da meta estabelecida para 2025.

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