A prévia da inflação oficial brasileira subiu 0,78% em fevereiro de 2024, acima das expectativas do mercado, que projetavam alta de 0,72%. O resultado, divulgado nesta terça-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), acende o alerta para a persistência da inflação no país, mesmo com a recente queda dos preços dos combustíveis.
Os principais responsáveis pela alta do IPCA-15 em fevereiro foram os combustíveis (1,24%) e os alimentos (0,85%). O aumento dos preços dos combustíveis foi puxado pela gasolina (2,02%), enquanto o etanol subiu 0,80%. Entre os alimentos, os destaques foram o aumento dos preços das carnes (2,31%), do leite longa vida (2,22%) e das frutas (1,98%).
Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 5,77%, acima da meta central do Banco Central, que é de 3,25% para 2024. A taxa de juros Selic, atualmente em 13,25% ao ano, é considerada pelo Banco Central como compatível com a meta de inflação.
Especialistas alertam que a inflação ainda pode pressionar o Banco Central a aumentar a taxa de juros, o que pode afetar a atividade econômica.
