Ibovespa cai 0,1% e sofre com tensão das tarifas EUA Brasil; Vale e Petrobras se destacam

Ibovespa recua 0,1% com apreensão sobre tarifas EUA Brasil; Vale e Petrobras lideram alta em meio à tensão comercial e resultados corporativos.
Ibovespa cai 0,1% e sofre com tensão das tarifas EUA Brasil; Vale e Petrobras se destacam
Ibovespa cai 0,1% e sofre com tensão das tarifas EUA Brasil; Vale e Petrobras se destacam

O e tarifa EUA estão em foco nesta terça-feira, com o índice recuando 0,1% devido às incertezas provocadas pela escalada nas tensões comerciais. Apesar do avanço das ações da Vale e da Petrobras, o mercado mantém cautela diante do cenário global e das expectativas para a temporada de das brasileiras.

Ibovespa recua com impacto da tensão comercial entre Brasil e EUA e destaque positivo de Vale e Petrobras

O Ibovespa fechou em queda de 0,1%, refletindo a preocupação dos investidores com a escalada da tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos. O índice, que chegou a tocar 135.300 pontos na máxima do dia, encerrou aos 134.035 pontos, mostrando volatilidade diante do cenário externo incerto.

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Apesar do índice geral apresentar leve recuo, as ações da Vale e da Petrobras se destacaram positivamente. VALE3 subiu 2,59%, impulsionada pela alta de 2,49% no minério de ferro na , que é um indicador importante para o negócio da mineradora. A Petrobras (PETR4) fechou em alta de 0,97%, mesmo com a queda de 0,9% no preço do barril de Brent no mercado internacional.

Além disso, o volume negociado na foi de R$18,2 bilhões, abaixo da média mensal de R$21,66 bilhões, indicando cautela dos investidores. Essa pausa no volume mostra um mercado esperando por definições sobre as tarifas americanas que podem incidir sobre produtos brasileiros a partir de agosto.

Esse clima de incerteza tem reduzido o apetite ao risco, enquanto Wall Street operava sem tendência clara, com o S&P 500 praticamente estável. As declarações recentes do presidente dos EUA sobre o Federal Reserve e a política de juros contribuem para a volatilidade nos mercados globais.

Os investidores também estão atentos à temporada de balanços das empresas brasileiras, que começou com expectativa por resultados positivos, mas já traz sinais de desgaste devido aos juros altos. Setores como o de telecomunicações seguirão em evidência, especialmente com a possibilidade de ampliação de tarifas impostas pelos EUA.

Setores e empresas sob efeito da instabilidade: tarifas, produção e balanços influenciam mercado

Diversos setores da economia brasileira sentem o impacto da instabilidade gerada pela tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos. A possibilidade de tarifas de até 50% em produtos brasileiros preocupa empresas e investidores. Essa ameaça afeta diretamente a confiança no mercado e influencia o desempenho das ações.

No setor de mineração, a Vale tem chamado a atenção pelo avanço de 2,59% nas suas ações, fortalecido pelos futuros do minério de ferro na China, que subiram 2,49%. A produção e as vendas do segundo trimestre da mineradora serão divulgadas em breve, o que mantém o interesse dos investidores.

O setor siderúrgico também teve alta, com USIMINAS (USIM5) valorizando 5,99% e CSN (CSNA3) subindo 7,13%. A situação reforça a expectativa positiva para os balanços do segundo trimestre, que começam a sair essa semana.

Já a Petrobras (PETR4) avançou 0,97% mesmo com queda nos preços do petróleo no mercado internacional. Analistas esperam produção recorde da companhia no segundo trimestre, o que deve influenciar positivamente os resultados.

Por outro lado, setores como o financeiro e o de serviços apresentam maior volatilidade. Itaú Unibanco (ITUB4) recuou 1,35%, enquanto Bradesco () e BTG Pactual (BPAC11) perderam menos de 0,5%. Já Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11) tiveram pequenas altas.

e saúde também sofreram ajustes. A TOTVS (TOTS3) caiu 1,07% após anunciar aquisição de R$3 bilhões. Fleury (FLRY3) e Rede D’Or (RDOR3) registraram quedas próximas a 0,9%, após forte alta recente.

Dados operacionais, como o consumo de energia da Copel Distribuição, que caiu 0,7%, também pressionam setores específicos. Essa combinação de tarifas, produção e balanços tem moldado o comportamento do mercado neste momento.

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