Tenistas britânicas de 16 anos estão ganhando destaque ao afirmarem estar prontas para a transição ao circuito profissional. Hannah Klugman, ranking júnior número dois e semifinalista do US Open júnior, e Mika Stojsavljevic, campeã júnior do US Open, fizeram sua estreia no quadro principal de Wimbledon e acumulam experiências em torneios profissionais desde os 14 anos.
Dupla britânica de 16 anos: transição dos juniores para o circuito profissional
Tenistas britânicas de 16 anos têm decidido avançar para o circuito profissional mais cedo. Hannah Klugman e Mika Stojsavljevic fizeram sua estreia no quadro principal de Wimbledon. Agora elas avaliam os próximos passos para subir ao nível WTA.
Resultados e experiência nos juniores
Klugman alcançou o número dois do ranking júnior, com final em Roland Garros e semi no US Open júnior. Stojsavljevic é campeã júnior do US Open e também foi semifinalista na defesa do título. Esses resultados mostram que elas competem com as melhores da categoria.
Por que sair dos juniores
Elas dizem que os torneios juniores já não oferecem o mesmo desafio. Klugman apontou que, às vezes, não precisa jogar no seu máximo para vencer. Em contrapartida, no circuito profissional é preciso manter um nível alto o tempo todo.
Experiência prévia no circuito profissional
Ambas estrearam profissionalmente aos 14 anos e já têm jogos relevantes contra atletas ranqueadas. Stojsavljevic venceu um torneio ITF em Nottingham e levou uma top-60 a um terceiro set equilibrado. Klugman também acumulou boas exibições em quadras grandes e mostrou competência contra adversárias experientes.
Equipe, treino e educação
Stojsavljevic passou pela academia da LTA em Loughborough e agora treina com Jeremy Bates. Klugman trabalha com Ben Haran e tem preparador físico e fisioterapeuta na equipe. Mika planeja continuar os A-levels enquanto viaja, conciliando estudo e circuito.
Estilo de jogo e projeção
Stojsavljevic é conhecida por bater a bola com precisão e potência, um jogo direto e limpo. Klugman tem slice, variações de ritmo e costuma servir e subir à rede, um perfil mais criativo e raro. Essas características podem ajudá‑las a se firmar no circuito profissional nos próximos anos.
Performances em Grand Slams júnior (Wimbledon e US Open)
Grand Slams júnior mostraram o talento de Hannah Klugman e Mika Stojsavljevic no circuito jovem. Elas alcançaram fases avançadas em torneios como Wimbledon e o US Open. Esses resultados confirmam que estão entre as melhores da geração.
Desempenho de Hannah Klugman
Klugman chegou à final do Roland Garros júnior e ao top 2 do ranking júnior. Ela fez semi no US Open júnior e quartas em Wimbledon. Essas campanhas deram a ela experiência contra adversárias de alto nível.
Desempenho de Mika Stojsavljevic
Stojsavljevic é campeã júnior do US Open e já soma grandes vitórias no circuito. Recentemente, perdeu nas semifinais ao defender seu título em Nova York. Ela também teve bons resultados em duplas, inclusive passando à segunda rodada em Wimbledon.
Ambas mostraram consistência em partidas de pressão e em quadras grandes. Essas exibições em Grand Slams júnior ajudam na transição para torneios profissionais.
Experiência prévia em torneios profissionais desde os 14 anos
Ambas estrearam profissionalmente aos 14 anos, o que lhes deu experiência precoce contra adultas no circuito. Elas jogaram torneios ITF e entraram em chaves da WTA desde cedo, acumulando ritmo e confiança importantes.
Primeiras partidas profissionais
Stojsavljevic venceu um torneio ITF de $35.000 em Nottingham em 2024, somando pontos e prêmio. Esse título rendeu a ela 35 pontos no ranking e quase US$4.000 em premiação, um passo concreto no início da carreira.
O circuito ITF é a porta de entrada para o tênis profissional. Ele oferece torneios com prêmios e pontos que ajudam a subir no ranking para chaves maiores.
Confrontos com jogadoras ranqueadas
Na estreia em chave principal da WTA, Stojsavljevic levou Moyuka Uchijima a um terceiro set equilibrado. Uchijima estava perto do top 60, o que mostra o nível do confronto e a capacidade de disputar pontos longos.
Klugman também já jogou em quadras grandes e acumulou experiência relevante em partidas com pressão. Essas partidas mostram que elas conseguem competir contra adversárias mais experientes e maduras.
O que essa experiência traz
Ter jogado desde os 14 prepara o físico e a cabeça para o circuito adulto. A exposição a diferentes ambientes, viagens e rotinas de torneio ajuda no amadurecimento da atleta.
As regras da WTA limitam jogadoras de 16 anos a 12 torneios por ano, com exceções para quem fica entre os top cinco juniores. Esse cenário faz com que a experiência precoce seja bem planejada e dosada para proteger a carreira.
O que esperar: próximos passos e desenvolvimento de carreira
Tenistas britânicas de 16 anos devem disputar mais torneios profissionais no próximo ano. Elas precisarão planejar o calendário e os objetivos de ranking com muito cuidado.
Planejamento e regras
A regra de elegibilidade da WTA limita jogadoras de 16 anos a 12 torneios por ano. Jogadoras que terminam entre as cinco melhores juniores ganham quatro eventos extras.
Isso obriga escolhas estratégicas sobre onde jogar e quando descansar. O foco é ganhar pontos com qualidade, não apenas participar de muitos torneios.
Rota para subir no ranking
Elas vão usar torneios ITF e qualificatórias para subir no ranking WTA. O circuito ITF é a porta de entrada para o tênis profissional e distribui pontos essenciais.
Vencer um torneio ITF e ir bem nas qualificatórias acelera o acesso às chaves principais. Esses passos ajudam a somar experiência contra jogadoras experientes.
Treino, equipe e educação
A equipe técnica será essencial para a progressão e a saúde das atletas. Treinador, preparador físico e fisioterapeuta são peças-chave na rotina diária.
Mika planeja continuar os A-levels enquanto viaja, e Klugman segue com treinos específicos. Conciliar estudo e circuito exige organização e apoio da equipe.
Adaptação de jogo e superfícies
Elas precisarão adaptar o jogo a diferentes superfícies e estilos de adversárias. Klugman usa slice e sobe à rede, enquanto Stojsavljevic aposta em golpes diretos e potência.
Trabalhar variações de ritmo e resistência será um diferencial em partidas longas. Isso prepara para o calendário variado do circuito profissional.
Físico e mentalidade
O desenvolvimento físico e mental será prioritário para a longevidade na carreira. A gestão de cargas evita lesões e mantém o rendimento nas semanas de torneio.
Também é importante aprender a lidar com pressão e mídia. Conselhos de ex-jogadoras lembram que um título júnior tem valor humano e memória pessoal.
